Quais eram as dificuldades enfrentadas pelos europeus para empreenderem as grandes navegações ?
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Havia dificuldades
de vários tipos, como a falta de locais seguros para reabastecer
quanto à água e à comida, bem como as enormes distâncias dessas
viagens, a falta de conhecimentos comprovados sobre os desafios do
caminho (no início), a ocorrência de tempestades e zonas de
calmaria (elas dificultavam a navegação utilizada nessa época, que
era à vela), diminuindo muito a velocidade das embarcações; a
ausência de mapas seguros e sinalizações também dificultavam a
identificações de rochedos e outros perigos para os navios.
Nesse sentido, por exemplo, as condições sanitárias nos navios das grandes navegações eram, verdadeiramente, horríveis. A água era armazenada em tanques, que, em pouco tempo, ficavam cheios de urina de ratos, insetos - como baratas-, dentre outras coisas. Enfim, como você deve imaginar, quem bebia dessas águas passavam por crises de disenteria e outros graves problemas estomacais.
A solução era utilizar bebidas alcoólicas para se hidratar, como o vinho e o rum (por isso os piratas viviam meio bêbados de rum - era melhor estar alcoolizado que doente).
A comida não era menos ruim. Normalmente, o que se comia era biscoitos de trigo e centeio, geralmente mofados devido à má conservação, e com cheiro de xixi de ratos, meio comido pelas baratas e gorgulhos (carunchos). Havia também carne salgada. Os capitães e comandantes embarcavam alguns animais, como galinhas, cabras, e porcos. Normalmente, eles eram consumidos logo no início da viagem.
Devido também à falta de vitaminas (frutas e legumes quase não eram consumidos durante as viagens), havia muitas doenças, como o mal-das-gengivas, que resultavam no apodrecimento das gengivas.
Assim, a alimentação nessas viagens eram extremamente ruins para os padrões hoje. Entretanto, devido à falta de geladeiras e técnicas adequadas de conservação, os europeus consumiam alimentos estragados com frequência, mesmo quando estavam em terra.
Obviamente, quando encontravam terras, eles buscavam reabastecer, de modo a continuar com a longa viagem.
Um dos relatos mais dramáticos dessa situação está no livro "História Verdadeira e Descrição de uma Terra de Selvagens, Nus e Cruéis Comedores de Seres Humanos, Situada no Novo Mundo da América, Desconhecida antes e depois de Jesus Cristo nas Terras de Hessen até os Dois Últimos Anos, Visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, a Conheceu por Experiência Própria e agora a Traz a Público com essa Impressão", publicado em 1557.
Nessa obra, o Hans Staden relata haver passado dois meses comendo apenas farinha de mandioca até chegar na Europa.
Em alguns casos, a situação piorava quando encontravam zonas marítimas de pouco vento, de modo que o navio, praticamente, ficava imóvel. Nesses períodos, as provisões poderiam acabar, dando margem à situações de caçar os ratos do navio, bem como até mesmo de canibalismo.
Alguns navios espanhóis conseguiram melhorar a volta ao embarcar tartarugas gigantes de Galápagos, que aguentavam vivas por várias semanas sem comer ou beber, possibilitando carne fresca para a tripulação. Tal prática quase levou à extinção das espécies de tartarugas no local .
Resumindo: a viagem era cheia de perigos, até mesmo quanto à alimentação e à água a serem consumidos durante a travessia do Oceano Atlântico, e também as Doenças como tuberculose, tifo, tétanos,lepra, sifilis, falta de água, alimentos impróprios, tempestades...bom um caos...
Nesse sentido, por exemplo, as condições sanitárias nos navios das grandes navegações eram, verdadeiramente, horríveis. A água era armazenada em tanques, que, em pouco tempo, ficavam cheios de urina de ratos, insetos - como baratas-, dentre outras coisas. Enfim, como você deve imaginar, quem bebia dessas águas passavam por crises de disenteria e outros graves problemas estomacais.
A solução era utilizar bebidas alcoólicas para se hidratar, como o vinho e o rum (por isso os piratas viviam meio bêbados de rum - era melhor estar alcoolizado que doente).
A comida não era menos ruim. Normalmente, o que se comia era biscoitos de trigo e centeio, geralmente mofados devido à má conservação, e com cheiro de xixi de ratos, meio comido pelas baratas e gorgulhos (carunchos). Havia também carne salgada. Os capitães e comandantes embarcavam alguns animais, como galinhas, cabras, e porcos. Normalmente, eles eram consumidos logo no início da viagem.
Devido também à falta de vitaminas (frutas e legumes quase não eram consumidos durante as viagens), havia muitas doenças, como o mal-das-gengivas, que resultavam no apodrecimento das gengivas.
Assim, a alimentação nessas viagens eram extremamente ruins para os padrões hoje. Entretanto, devido à falta de geladeiras e técnicas adequadas de conservação, os europeus consumiam alimentos estragados com frequência, mesmo quando estavam em terra.
Obviamente, quando encontravam terras, eles buscavam reabastecer, de modo a continuar com a longa viagem.
Um dos relatos mais dramáticos dessa situação está no livro "História Verdadeira e Descrição de uma Terra de Selvagens, Nus e Cruéis Comedores de Seres Humanos, Situada no Novo Mundo da América, Desconhecida antes e depois de Jesus Cristo nas Terras de Hessen até os Dois Últimos Anos, Visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, a Conheceu por Experiência Própria e agora a Traz a Público com essa Impressão", publicado em 1557.
Nessa obra, o Hans Staden relata haver passado dois meses comendo apenas farinha de mandioca até chegar na Europa.
Em alguns casos, a situação piorava quando encontravam zonas marítimas de pouco vento, de modo que o navio, praticamente, ficava imóvel. Nesses períodos, as provisões poderiam acabar, dando margem à situações de caçar os ratos do navio, bem como até mesmo de canibalismo.
Alguns navios espanhóis conseguiram melhorar a volta ao embarcar tartarugas gigantes de Galápagos, que aguentavam vivas por várias semanas sem comer ou beber, possibilitando carne fresca para a tripulação. Tal prática quase levou à extinção das espécies de tartarugas no local .
Resumindo: a viagem era cheia de perigos, até mesmo quanto à alimentação e à água a serem consumidos durante a travessia do Oceano Atlântico, e também as Doenças como tuberculose, tifo, tétanos,lepra, sifilis, falta de água, alimentos impróprios, tempestades...bom um caos...
edvaniasenaedvania:
Bons estudo Kamile
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Resposta:
os navegadores passavam por uma série de dificuldades,que iam desde as más condições de higiene nos navios, até a falta de instrumentos precisos de navegação.
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