quais eram as consequências da mineração do ouro para a colonia e para a metrópole ?
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A criação das Casas de Fundição gerou conflitos com os mineradores. Eles deveriam levar o ouro até elas para que fosse transformado em barras, selado e quintado. Além de diminuir o contrabando e aumentar os impostos pagos, essa medida também fazia os mineradores perderem tempo e correrem riscos, pois as Casas de Fundição eram poucas e localizavam-se em lugares distantes e infestados de bandidos.
Estes foram os motivos que deflagraram a Revolta de Vila Rica, em 1720. Liderados por Filipe dos Santos, mais de 2 mil mineradores amotinaram-se contra a nova norma criada pela metrópole. O governador, sem tropas suficientes para reagir, fez um acordo com os revoltosos e prometeu revogar a medida. Entretanto, quando os amotinados se dispersaram, o governador mandou prender os líderes e mandou esquartejar Filipe dos Santos.
Acreditando que a arrecadação era insuficiente e a sonegação grande, a Coroa criou o imposto de capitação: o minerador pagava 17 gramas de ouro por cada escravo que possuísse. Havia também os direitos de entrada, cobrados sobre os produtos que chegavam a Minas Gerais, aumentando ainda mais o custo de vida.
A Coroa controlava rigidamente a região produtora de diamantes, que foi demarcada e todas as pessoas que possuíam jazidas auríferas foram despejadas. Os mineradores que lá moravam não podiam sair e ninguém podia entrar. As ordens religiosas, acusadas de contrabandistas, foram expulsas da região, e os negros e mulatos libertos ficaram impedidos de garimpar diamantes.
Cada caminho era vigiado pelas tropas, mas, apesar de todo o controle, o contrabando continuou avançando, pois era fácil esconder os diamantes e, como a região demarcada era extensa, os garimpeiros mineravam furtivamente, muitas vezes à noite, nos riachos, rios e ribeirões.
A mineração e a arrecadação dos impostos não paravam de declinar com o esgotamento das jazidas. A Fazenda Real obteve das Câmaras Municipais o direito de receber cem arrobas anuais de ouro da região mineradora. Porém, como a produção estava em declínio, os pagamentos atrasavam.
Em 1760, a coroa portuguesa instituiu a derrama, pela qual qualquer pessoa da região das minas, fosse ou não minerador, deveria contribuir com a cobrança dos impostos atrasados, sob pena de ter seus bens penhorados.
A derrama foi uma das causas da Inconfidência Mineira, em 1789. Essa revolta, que não chegou a ocorrer porque foi denunciada às autoridades, foi planejada pela elite de Minas, endividada com a coroa portuguesa. A separação da capitania de Portugal seria a forma de essa elite não pagar suas dívidas. A Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento separatista brasileiro.
Estes foram os motivos que deflagraram a Revolta de Vila Rica, em 1720. Liderados por Filipe dos Santos, mais de 2 mil mineradores amotinaram-se contra a nova norma criada pela metrópole. O governador, sem tropas suficientes para reagir, fez um acordo com os revoltosos e prometeu revogar a medida. Entretanto, quando os amotinados se dispersaram, o governador mandou prender os líderes e mandou esquartejar Filipe dos Santos.
Acreditando que a arrecadação era insuficiente e a sonegação grande, a Coroa criou o imposto de capitação: o minerador pagava 17 gramas de ouro por cada escravo que possuísse. Havia também os direitos de entrada, cobrados sobre os produtos que chegavam a Minas Gerais, aumentando ainda mais o custo de vida.
A Coroa controlava rigidamente a região produtora de diamantes, que foi demarcada e todas as pessoas que possuíam jazidas auríferas foram despejadas. Os mineradores que lá moravam não podiam sair e ninguém podia entrar. As ordens religiosas, acusadas de contrabandistas, foram expulsas da região, e os negros e mulatos libertos ficaram impedidos de garimpar diamantes.
Cada caminho era vigiado pelas tropas, mas, apesar de todo o controle, o contrabando continuou avançando, pois era fácil esconder os diamantes e, como a região demarcada era extensa, os garimpeiros mineravam furtivamente, muitas vezes à noite, nos riachos, rios e ribeirões.
A mineração e a arrecadação dos impostos não paravam de declinar com o esgotamento das jazidas. A Fazenda Real obteve das Câmaras Municipais o direito de receber cem arrobas anuais de ouro da região mineradora. Porém, como a produção estava em declínio, os pagamentos atrasavam.
Em 1760, a coroa portuguesa instituiu a derrama, pela qual qualquer pessoa da região das minas, fosse ou não minerador, deveria contribuir com a cobrança dos impostos atrasados, sob pena de ter seus bens penhorados.
A derrama foi uma das causas da Inconfidência Mineira, em 1789. Essa revolta, que não chegou a ocorrer porque foi denunciada às autoridades, foi planejada pela elite de Minas, endividada com a coroa portuguesa. A separação da capitania de Portugal seria a forma de essa elite não pagar suas dívidas. A Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento separatista brasileiro.
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