quais eram as atividades físicas dos índios
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Com a chegada dos colonizadores e os jesuítas no Brasil, em 1549, teve início a história da educação física brasileira. As práticas esportivas ou atividades praticadas pelos índios e primeiros colonizadores foram o arco e a flecha, a natação, a canoagem, as corridas, as marchas e a equitação, todas caracterizadas pelo seu utilitarismo. Na suas tradições incluem-se as danças, cada uma com significado diferente: homenageando o sol, a lua e os Deuses da guerra e da paz. Entre os jogos, os principais eram as lutas, a peteca e a corrida de troncos. A natação, explicada pelo imenso litoral e pela grande quantidade de rios e lagos, era também um meio de sobrevivência. A canoagem, pelas mesmas razões da natação, tinha uma grande utilização entre os índios, surgindo a primeira pratica desportiva com o remo em 1566.
As corridas eram usadas para as fugas e perseguições de animais e inimigos, enquanto que as marchas eram um dos meios das viagens dos colonizadores e dos índios. A equitação era praticada somente por algumas tribos e a partir do século XVII, o hábito das cavalgadas chegou ao Brasil, trazidos pelos portugueses e pelos holandeses.
Com o advento do colonialismo, a preocupação de Portugal era a de utilizar a religião como elemento da educação. Neste momento, os negros vieram ao Brasil para o trabalho escravo e suas fugas para os Quilombos obrigava-os a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato adentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas.
A Capoeira é um esporte genuinamente nacional. Foi desenvolvida pelos escravos negros, no período colonial, como luta a ser utilizada contra os homens que os escravizavam e perseguiam. Para que pudessem treinar na própria senzala, sob a vigilância dos feitores, a Capoeira foi disfarçada como uma dança, o que lhe conferiu permanência no folclore brasileiro. "Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas”, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". Hoje, a Capoeira é um esporte amplamente praticado em todo o Brasil e já é reconhecida em muitos países como a arte marcial brasileira.
No período colonial, a educação física era ministrada por pessoas ligada a linha militarista, funcionando até 1759, como instrumento de controle do corpo e da mente com finalidades higiênicas e morais. O aprendizado intelectual da época era realizado pela manhã e os exercícios físicos eram executados no período da tarde, como forma de liberar as tensões que lhe estavam sendo impostas.
Os índios brasileiros que habitavam o Brasil no século XVI se entregavam de forma natural à prática de atividades físicas, não com a consciência dos seus benefícios para a saúde ou higiene, mas sim, por mera questão de sobrevivência. Caçavam, pescavam, lutavam, utilizavam arco e flecha, tacape, canoas, nadavam, mergulhavam, corriam e algumas tribos faziam uso dos cavalos, todas estas atividades com muita destreza. Tinham a consciência que na luta pela existência era preciso ser forte para garantir a sobrevivência.
Fazia parte destas atividades também a dança, não só aqui no Brasil com os índios, mas em toda a sociedade primitiva. Era através das danças, parte essencial da vida dos povos, que estas sociedades cultuavam seus deuses, faziam orações, pedidos e agradeciam por benefícios recebidos. Historicamente, a dança é uma satisfação primária, como o alimento quando estamos com fome, o movimento é necessário para o nosso organismo. Segundo Ted Shawn citado por MARINHO (1971)
No século XVI, os negros bantus, gegês, negros nagôs, negros haussas trazidos para o Brasil pelos portugueses em número considerável procedentes de Angola, Congo, Benguela, Cabinda, Mossâmedes, África Ocidental, Moçambique e da Quelimânia para trabalharem nas lavouras de cana-de-açucar, nas minas, aos encargos domésticos dos senhores brancos se fixaram no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco e criaram nas senzalas a capoeira, uma rixa ardilosa muito criativa e ritmada. Estes movimentos criados pelos negros serviam para sua auto defesa em relação aos capatazes.
Os escravos que conseguiam escapar das senzalas se refugiavam nos Quilombos onde desenvolveram a capoeira sem a utilização da música. Quando eram recapturados ensinavam aos negros que ainda estavam na senzala os golpes aprendidos. Para mascará-la os escravos inseriram a música, oriunda da África para dar a impressão aos senhores de engenho que estavam praticando uma espécie de dança e não uma luta. Em 1891 a capoeira foi proibida tendo sua prática liberada apenas em 1945 por um Decreto Lei do então Presidente Getúlio Vargas.
As corridas eram usadas para as fugas e perseguições de animais e inimigos, enquanto que as marchas eram um dos meios das viagens dos colonizadores e dos índios. A equitação era praticada somente por algumas tribos e a partir do século XVII, o hábito das cavalgadas chegou ao Brasil, trazidos pelos portugueses e pelos holandeses.
Com o advento do colonialismo, a preocupação de Portugal era a de utilizar a religião como elemento da educação. Neste momento, os negros vieram ao Brasil para o trabalho escravo e suas fugas para os Quilombos obrigava-os a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato adentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas.
A Capoeira é um esporte genuinamente nacional. Foi desenvolvida pelos escravos negros, no período colonial, como luta a ser utilizada contra os homens que os escravizavam e perseguiam. Para que pudessem treinar na própria senzala, sob a vigilância dos feitores, a Capoeira foi disfarçada como uma dança, o que lhe conferiu permanência no folclore brasileiro. "Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas”, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". Hoje, a Capoeira é um esporte amplamente praticado em todo o Brasil e já é reconhecida em muitos países como a arte marcial brasileira.
No período colonial, a educação física era ministrada por pessoas ligada a linha militarista, funcionando até 1759, como instrumento de controle do corpo e da mente com finalidades higiênicas e morais. O aprendizado intelectual da época era realizado pela manhã e os exercícios físicos eram executados no período da tarde, como forma de liberar as tensões que lhe estavam sendo impostas.
Os índios brasileiros que habitavam o Brasil no século XVI se entregavam de forma natural à prática de atividades físicas, não com a consciência dos seus benefícios para a saúde ou higiene, mas sim, por mera questão de sobrevivência. Caçavam, pescavam, lutavam, utilizavam arco e flecha, tacape, canoas, nadavam, mergulhavam, corriam e algumas tribos faziam uso dos cavalos, todas estas atividades com muita destreza. Tinham a consciência que na luta pela existência era preciso ser forte para garantir a sobrevivência.
Fazia parte destas atividades também a dança, não só aqui no Brasil com os índios, mas em toda a sociedade primitiva. Era através das danças, parte essencial da vida dos povos, que estas sociedades cultuavam seus deuses, faziam orações, pedidos e agradeciam por benefícios recebidos. Historicamente, a dança é uma satisfação primária, como o alimento quando estamos com fome, o movimento é necessário para o nosso organismo. Segundo Ted Shawn citado por MARINHO (1971)
No século XVI, os negros bantus, gegês, negros nagôs, negros haussas trazidos para o Brasil pelos portugueses em número considerável procedentes de Angola, Congo, Benguela, Cabinda, Mossâmedes, África Ocidental, Moçambique e da Quelimânia para trabalharem nas lavouras de cana-de-açucar, nas minas, aos encargos domésticos dos senhores brancos se fixaram no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco e criaram nas senzalas a capoeira, uma rixa ardilosa muito criativa e ritmada. Estes movimentos criados pelos negros serviam para sua auto defesa em relação aos capatazes.
Os escravos que conseguiam escapar das senzalas se refugiavam nos Quilombos onde desenvolveram a capoeira sem a utilização da música. Quando eram recapturados ensinavam aos negros que ainda estavam na senzala os golpes aprendidos. Para mascará-la os escravos inseriram a música, oriunda da África para dar a impressão aos senhores de engenho que estavam praticando uma espécie de dança e não uma luta. Em 1891 a capoeira foi proibida tendo sua prática liberada apenas em 1945 por um Decreto Lei do então Presidente Getúlio Vargas.
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Com a chegada de colonizadores e os jesuítas no Brasil, em 1549, teve início a história de educação física brasileira. As práticas esportivas ou atividades praticadas pelos índios e primeiros colonizadores foram o arco e a flecha , a natação, a canoagem, as corridas , as marchas e a equitação .
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