Quais eram as atividades ecoômicas dos povos medos e persas?
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O povo Persa habita desde muito tempo no território correspondente à atual República do Irã (Irão, em Portugal), na Ásia. Os persas existem como um pequeno povo de nação distinta desde a Antigüidade.Descendem dos arianos, povo indo-europeu que migrou para a região a partir da Ásia Central, no inicío do primeiro milênio a.C.. Sua língua é chamada de persa, ou farsi. Cerca de 51% da população atual do Irã são da etnia persa. Outras estimativas chegam a colocar essa parcela em 70%. Existem minorias persas também no Afeganistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Muitas outras etnias existem no Irã, incluindo grupos arianos não-persas, como os gilaki; as etnias de ascendência turca, como os azerbaijanis, curdos, e turcomanos; árabes e algumas outras minorias.Ocupando as terras do planalto iraniano, o povo persa se estabeleceu nessa região por volta dos anos 2000 a.C.. No trajeto da civilização persa, observamos a formação de um Estado militar de caráter eminentemente expansionista. Em 539 a.C., o rei Ciro I empreendeu a conquistas dos babilônios. Logo depois dessa conquista, outras regiões foram controladas por esse povo.
Formação do império persa :Ciro inaugurou o chamado império persa. Com o aumento da população, houve a necessidade de expansão geográfica, que se iniciou com a dominação da Lídia; as colônias gregas que existiam na região passaram a fazer parte da área de influência do império persa. O exército de Ciro começou, então, a marchar para a Índia, chegando às margens do indo. Em 539 a.C., esse exército tomou a babilônia, e os povos que se encontravam sob o domínio neobabilônico ficaram sob a hegemonia da Pérsia. Foi aí que se deu o fim do lendário cativeiro babilônico dos judeus, pois Ciro permitiu que voltassem a Jerusalém e ajudou-os na reconstrução do templo, em 538 a.C. Ciro não proibia as crenças nativas dos povos conquistados. Concedia alguma autonomia para as classes altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia, em troca, homens para seu exército, alimentos e metais preciosos. Ciro morreu em 529 a.C. Cambises, filho e sucessor de Ciro, iniciou uma difícil campanha militar contra o Egito, em 525 a.C., finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa. Nessa época o império persa abrangia o mar Cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande parte do Mediterr6aneo oriental, os desertos da África e da Arábia, o golfo Pérsico e a Índia. Cambises pretendia estender seus domínios até Cartago, mas não conseguiu levar esse plano adiante por causa da violenta luta pelo poder. A luta pelo poder prosseguiu após a morte de Cambises. Dario continuou a política expansionista de seus antecessores. Sua obra mais notável foi organizar a administração desse enorme território que se tornara o império persa. Dividiu o território em províncias, chamadas satrapias, administradas pelos sátrapas (governadores). Os sátrapas tinha poder absoluto sobre seus territórios, mas prestavam contas aos fiscais do rei. Havia ainda uma espécie de primeiro-ministro que auxiliava o rei na administração. Importante é ressaltar que as principais funções eram monopólio dos persas. Os povos dominados gozavam de uma autonomia cultural bastante grande, mas era obrigados a pagar pesados impostos; o Egito e a Mesopotâmia, por exemplo, forneciam gado, trigo, ouro, prata etc. Dario criou um sistema de estradas ligando as mais distantes satrapias ao centro do império; essas estradas tinham postos de reabastecimento e tropa de cavalos. Introduziu a moeda ( darico), facilitando o comércio. Toda essa organização contribuiu para a centralização do poder, que era reforçada pela crença de que o imperador recebia o direito de governar das mãos dos deuses. A riqueza para sustentar esse enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos trabalhadores não pertencia a essa categoria.
Após dominar toda a Mesopotâmia, os persas conseguiram alargar suas fronteiras do Rio Nilo, no Egito, até o Rio Indo, na Ásia. Conhecido por sua capacidade de se aliar politicamente às elites dominadas, Ciro conseguiu construir um grande império. Logo após a sua morte, Cambises (filho de Ciro I) continuou a aumentar os domínios do povo persa.
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Formação do império persa :Ciro inaugurou o chamado império persa. Com o aumento da população, houve a necessidade de expansão geográfica, que se iniciou com a dominação da Lídia; as colônias gregas que existiam na região passaram a fazer parte da área de influência do império persa. O exército de Ciro começou, então, a marchar para a Índia, chegando às margens do indo. Em 539 a.C., esse exército tomou a babilônia, e os povos que se encontravam sob o domínio neobabilônico ficaram sob a hegemonia da Pérsia. Foi aí que se deu o fim do lendário cativeiro babilônico dos judeus, pois Ciro permitiu que voltassem a Jerusalém e ajudou-os na reconstrução do templo, em 538 a.C. Ciro não proibia as crenças nativas dos povos conquistados. Concedia alguma autonomia para as classes altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia, em troca, homens para seu exército, alimentos e metais preciosos. Ciro morreu em 529 a.C. Cambises, filho e sucessor de Ciro, iniciou uma difícil campanha militar contra o Egito, em 525 a.C., finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa. Nessa época o império persa abrangia o mar Cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande parte do Mediterr6aneo oriental, os desertos da África e da Arábia, o golfo Pérsico e a Índia. Cambises pretendia estender seus domínios até Cartago, mas não conseguiu levar esse plano adiante por causa da violenta luta pelo poder. A luta pelo poder prosseguiu após a morte de Cambises. Dario continuou a política expansionista de seus antecessores. Sua obra mais notável foi organizar a administração desse enorme território que se tornara o império persa. Dividiu o território em províncias, chamadas satrapias, administradas pelos sátrapas (governadores). Os sátrapas tinha poder absoluto sobre seus territórios, mas prestavam contas aos fiscais do rei. Havia ainda uma espécie de primeiro-ministro que auxiliava o rei na administração. Importante é ressaltar que as principais funções eram monopólio dos persas. Os povos dominados gozavam de uma autonomia cultural bastante grande, mas era obrigados a pagar pesados impostos; o Egito e a Mesopotâmia, por exemplo, forneciam gado, trigo, ouro, prata etc. Dario criou um sistema de estradas ligando as mais distantes satrapias ao centro do império; essas estradas tinham postos de reabastecimento e tropa de cavalos. Introduziu a moeda ( darico), facilitando o comércio. Toda essa organização contribuiu para a centralização do poder, que era reforçada pela crença de que o imperador recebia o direito de governar das mãos dos deuses. A riqueza para sustentar esse enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos trabalhadores não pertencia a essa categoria.
Após dominar toda a Mesopotâmia, os persas conseguiram alargar suas fronteiras do Rio Nilo, no Egito, até o Rio Indo, na Ásia. Conhecido por sua capacidade de se aliar politicamente às elites dominadas, Ciro conseguiu construir um grande império. Logo após a sua morte, Cambises (filho de Ciro I) continuou a aumentar os domínios do povo persa.
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Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura. De fato, o Império acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario I foi criada uma moeda-padrão, o dárico. Tal fato, aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio, o que também acabou incentivando o artesanato.
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