Química, perguntado por esrosarosa, 3 meses atrás

quais deveriam ser as funções e atitudes dos chefes de estado com relação ao meio ambiente

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Respondido por mlealrj
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Meio ambiente é o ambiente em que os seres estão inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas. Ou seja, quando falamos de recursos naturais, estamos basicamente fazendo referência ao meio ambiente, pois tudo que utilizamos no nosso dia-a-dia depende diretamente ou indiretamente dele.

A sustentabilidade busca o uso racional destes recursos naturais sem comprometer o meio ambiente preservando os uso para gerações futuras.

Preservar o meio ambiente, dessa forma, se torna um dos principais pilares da sustentabilidade.

As principais funções e atitudes dos chefes de estado com relação ao meio ambiente são legislar, fiscalizar, investir, educar e conscientizar a população da importância da preservação.

Alguns exemplos simples de como todos podemos fazer nossa parte junto de um governo responsável:

1 - Utilização de fontes de energia limpas e renováveis.

2 - Racionalização e controle sobre a exploração de recursos minerais.

3 - Exploração consciente e manejo controlado de riquezas naturais.

4 - Reflorestamento e valorização de áreas verdes.

5 - Coleta seletiva e reciclagem de resíduos.

6 - Racionalização de água.

Mas o que se vê hoje é justamente o contrário. Grandes corporações do agronegócio, indústrias de obtenção de energia, mineração entre outros, exploram os recursos naturais mais rápido do que a própria natureza consegue repor, sem qualquer responsabilidade, e sem fazer essa reposição, como o reflorestamento. Sem contar na exploração de recursos não-renováveis, como o petróleo.

O Brasil ficou conhecido como o celeiro do mundo, mas isso tem um preço muito alto a ser pago. Para produzir em grande quantidade, toma-se mão de tecnologias agressivas e a manutenção do desmatamento, principalmente da floresta amazônica. Tecnologias agressivas como utilização de agrotóxicos cada vez mais venenosos à saúde dos seres vivos e ao solo, e desmatamento para criação de pastos.

O atual governo tem atuado facilitando essas práticas, com suspensão de leis de proteção ambiental, redução de reservas indígenas e liberação de cerca de 1000 tipos diferentes de agrotóxicos, além da liberação de incentivos para produtores rurais. Não vamos esquecer que temos uma bancada rural no Congresso Nacional, responsável por defender os interesses de grandes latifundiários.

Em 2020 o Brasil teve a maior safra de milho de todos os tempos, 109 milhões de toneladas, a maior safra de soja de todos os tempos, 135 milhões de toneladas (mais de um terço de toda a soja do mundo), grãos utilizados na confecção de ração, e vendidos para o mercado internacional em dólar, deixando de lado alimentos cruciais para os brasileiros, como feijão e arroz. Para comparar, em 2020, a produção de feijão foi de 3 milhões de toneladas e a produção de arroz foi de 11 milhões de toneladas, menos do que o Brasil produzia há 10 anos atrás, quando tinha 20 milhões de pessoas a menos no país.

Uma solução consiste no governo comprar parte da safra em momentos que está sobrando alimento, botando esses produtos no mercado quando os valores sobem, tática que os americanos chamam de "buffer stock", mas que já aparece na Bíblia, com a história de José, filho de Jacó. O Brasil chegou a estocar mais de 5 milhões de toneladas de arroz em 2010, mas o atual governo zerou o estoque público de grãos.

Tomei como exemplo o agronegócio, mas toda indústria precisa de investimento em tecnologia, outra polêmica decisão do atual governo, de cortar verbas para pesquisas. Depois de mais de uma década de um ciclo relativamente consistente de ampliação, os investimentos em ciência e tecnologia chegaram em 2020 a um nível inferior ao observado em 2009.

Fiz um pequeno compilado, mas acho que deixa claro a responsabilidade do chefe de estado e seus ministros e secretários, que afeta a todos (ou quase todos) os brasileiros.

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