Quais classes fazem parte da Elite Ultraconservadora?
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Resposta:
Em 2011, em uma cidade do interior de goiás, escutei uma pessoa usar a seguinte expressão inconformada: “hoje em dia até pobre tem carro”. Essa afirmação carregada de preconceito de classe social revela um pouco do perfil de uma classe média/alta e/ou dos pretensos, por haver aqueles/as que ao ter um fusca, aluguel em bairro nobre e um emprego fixo dizer “sou classe média/alta” e ainda há quem tem dois palmos de terra, uma vaca, um bode, bate no peito e diz “sou fazendeiro”.
A elite/burguesia nacional brasileira tem seu repertório ideológico em lugares concretos. Estão enraizados na colônia (com seus feitores, senhor do engenho, forma de organização socioeconômica de exploração…); no sistema escravocrata (proprietário de pessoas a serem escravizadas, luxo a partir do sofrimento alheio…) e na ditadura militar (democracia sequestrada, silenciamento de vozes, rua como propriedade da elite e seu aparato militar…). É a partir desse cenário que o discurso da elite toma corpo e se transforma em práticas sociais opressivas em sociedades contemporâneas.
A expressão estereotipada possui seus significados, entre os quais que só os ricos deveriam ter carro. Denota também que desde 2002 até hoje, em que pese a crise ético-política e financeira, as camadas populares tiveram acesso a uma vida mais digna nunca experimentada nos governos anteriores, não podendo apenas ter carro, mas também acesso à formação superior, a viajar de avião, casa própria etc. Esse tipo de política incomoda os que sempre estiveram por cima, alimentados pela dor hu
Fonte: SINPRO-DF
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