Quais atividades predominam nos grandes latifúndios
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Latifúndio é um termo originário da língua latina, combinação de "lātus" (significa amplo, espaçoso, extensivo) e fundus (fazenda), e que atualmente serve para se referir à propriedade rural de grande extensão, constituída em sua maioria de terras não cultivadas e/ou exploradas com técnicas de baixa produtividade. Na Roma antiga, "latifúndio" era a grande propriedade agrária de um aristocrata, cuja produção estava baseada no trabalho escravo.
No século XVI, em meio às explorações marítimas dos povos ibéricos, o latifúndio ganha novo ímpeto, com a adição de uma característica marcante, além de todas citadas acima: a monocultura de exportação. Este formato de exploração da terra influenciou de modo indelével a evolução das sociedades de praticamente todo o continente americano nos últimos 500 anos, inclusive a brasileira, e nos dias atuais costuma ser alvo de inúmeras críticas.
Sem o comércio altamente desenvolvido da Ásia e sem a perspectiva de descoberta de grandes riquezas minerais, a alternativa para os colonizadores foi estabelecer o latifúndio no Brasil, que se tornou a base da estrutura de produção. Seu surgimento ocorre logo com a ocupação efetiva do território, desde a formação das capitanias hereditárias e as doações de sesmarias(grandes áreas desmembradas de uma capitania). As grandes propriedades derivam ainda de outros pontos a serem considerados na época, como a necessidade de ocupação efetiva da colônia, além das exigências criadas pela cana-de-açúcar, que possuía uma baixa produtividade por unidade territorial de plantio, o que torna necessário extensas áreas de cultivo.
Nos primeiros séculos, o modelo foi bastante eficaz, pois trazia lucros suficientes para os portugueses e garantia a ocupação da colônia, mas, com o passar do tempo, especialmente após a primeira revolução industrial, o latifúndio de monocultura cultivado por mão de obra escrava começa a se tornar obsoleto. Em primeiro lugar, a odiosa exploração do escravo ficava cada vez mais indefensável perante os setores da sociedade esclarecidos e humanistas. Ao mesmo tempo, produtos agrícolas se desvalorizavam ante os industrializados, salvo raras exceções.
Mesmo assim, o modelo do latifúndio entrou com certa força pelo século XX adiante. Os grandes pensadores, porém, dentro e fora do Brasil, contestavam o modelo, que basicamente só trazia lucro para o dono do latifúndio. Pode-se dizer sem receio que o país, desde 1500 até sua industrialização nos anos 1930 foi uma enorme fazenda, ou uma coleção de latifúndios. A sociedade era basicamente rural, mais de 3/4 da população viveu no campo durante todo este tempo, e produzia para um consumidor que estava no estrangeiro, tendo pouco retorno pelo seu trabalho.
Hoje, a ideia geral sobre as grandes propriedades é que estas são ineficientes, arcaicas, raramente produtivas e que seriam melhor aproveitadas se distribuídas entre pequenos produtores.
No século XVI, em meio às explorações marítimas dos povos ibéricos, o latifúndio ganha novo ímpeto, com a adição de uma característica marcante, além de todas citadas acima: a monocultura de exportação. Este formato de exploração da terra influenciou de modo indelével a evolução das sociedades de praticamente todo o continente americano nos últimos 500 anos, inclusive a brasileira, e nos dias atuais costuma ser alvo de inúmeras críticas.
Sem o comércio altamente desenvolvido da Ásia e sem a perspectiva de descoberta de grandes riquezas minerais, a alternativa para os colonizadores foi estabelecer o latifúndio no Brasil, que se tornou a base da estrutura de produção. Seu surgimento ocorre logo com a ocupação efetiva do território, desde a formação das capitanias hereditárias e as doações de sesmarias(grandes áreas desmembradas de uma capitania). As grandes propriedades derivam ainda de outros pontos a serem considerados na época, como a necessidade de ocupação efetiva da colônia, além das exigências criadas pela cana-de-açúcar, que possuía uma baixa produtividade por unidade territorial de plantio, o que torna necessário extensas áreas de cultivo.
Nos primeiros séculos, o modelo foi bastante eficaz, pois trazia lucros suficientes para os portugueses e garantia a ocupação da colônia, mas, com o passar do tempo, especialmente após a primeira revolução industrial, o latifúndio de monocultura cultivado por mão de obra escrava começa a se tornar obsoleto. Em primeiro lugar, a odiosa exploração do escravo ficava cada vez mais indefensável perante os setores da sociedade esclarecidos e humanistas. Ao mesmo tempo, produtos agrícolas se desvalorizavam ante os industrializados, salvo raras exceções.
Mesmo assim, o modelo do latifúndio entrou com certa força pelo século XX adiante. Os grandes pensadores, porém, dentro e fora do Brasil, contestavam o modelo, que basicamente só trazia lucro para o dono do latifúndio. Pode-se dizer sem receio que o país, desde 1500 até sua industrialização nos anos 1930 foi uma enorme fazenda, ou uma coleção de latifúndios. A sociedade era basicamente rural, mais de 3/4 da população viveu no campo durante todo este tempo, e produzia para um consumidor que estava no estrangeiro, tendo pouco retorno pelo seu trabalho.
Hoje, a ideia geral sobre as grandes propriedades é que estas são ineficientes, arcaicas, raramente produtivas e que seriam melhor aproveitadas se distribuídas entre pequenos produtores.
lorena2694:
obgd
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