Contabilidade, perguntado por enzobaucavalli, 7 meses atrás

Quais atitudes podem prejudicar o seu orçamento? Cite e explique duas delas

Soluções para a tarefa

Respondido por nathaliasantos29
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Resposta:

Deixar para depois. ...

Não definir objetivos para o seu dinheiro. ...

Guardar apenas o dinheiro que sobrar. ...

Não ter reserva financeira. ...

Não controlar os gastos. ...

Descuidar das compras parceladas. ...

Não negociar suas dívidas.

Respondido por jaque2008
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Resposta:

1 – Não reconhecer a importância do orçamento

O orçamento é uma “missão crítica” da organização, ou seja, algo que precisa ser feito para que o negócio esteja bem-estruturado. No mundo de hoje, a criação de um orçamento empresarial bem embasado e que apoie o plano estratégico não é algo “bom de se ter”, mas, sim, algo que “se deve ter”!

As organizações que não tratam de orçamento e planejamento como uma aplicação de “missão crítica” estão condenadas a viverem com um planejamento pobre, cheio de problemas e que provavelmente não será seguido pelos gerentes de departamento, cuja adesão e participação é essencial.

Orçamento e planejamento econômico-financeiro são tão críticos para a organização quanto a contabilidade geral, e devem ser tratados como tal. É por isso que tantas empresas passam por dificuldades. Por não elaborarem um orçamento criterioso, o passo a passo para atingimento das metas propostas fica disperso. Afinal, como conquistar o que se almeja sem saber o que é preciso fazer para chegar lá?

Fazer um orçamento significa desenhar cenários que apontem a estimativa de recebimentos que a empresa terá, o quanto se vai investir, onde se vai investir e de onde o dinheiro virá para dar conta desses investimentos. É traçar alternativas para o caso de dificuldades e ter informações fundamentadas para a tomada de decisões diante da necessidade de um ajuste de rumo.

Por isso, o orçamento precisa fazer parte da rotina das empresas, independentemente do tamanho ou do setor econômico em que o negócio se enquadre.

2 – Tratar gestores e departamentos de forma igualitária

Cada setor da empresa tem necessidades específicas. Numa indústria, por exemplo, o RH tem demandas diferentes da equipe de desenvolvimento de produtos e, consequentemente, um custo diferente também. Destinar o mesmo orçamento para essas duas áreas pode gerar um sério desequilíbrio porque, nitidamente, uma tem mais custos que a outra.

O trabalho de pesquisa e desenvolvimento exige testes, tecnologia, tempo e estudos. Lida com matéria-prima e está ligado diretamente à produção. O RH é essencial para a empresa, mas os custos de manutenção do setor costumam ser inferiores a outros ligados à etapa produtiva.

A mesma lógica se aplica aos profissionais na empresa. Diferentes pessoas pensam sobre seus departamentos de forma diferente, de acordo com sua formação e necessidades operacionais. É um erro comum fornecer premissas orçamentárias únicas sem avaliar as necessidades de seus diferentes usuários e departamentos. Flexibilidade no nível departamental é necessário para uma orçamentação eficaz.

3 – Não encarar o orçamento como um processo estratégico

Visualizar o processo orçamentário apenas como um plano financeiro, e não como um processo estratégico baseado na comunicação entre todas as partes, é um comportamento muito perigoso em qualquer empresa. Embora o objetivo final do orçamento seja produzir um plano econômico-financeiro para a organização, é um erro limitá-lo a isso.

O exercício principal no orçamento empresarial é um processo de comunicação, com a coleta das informações necessárias para determinar como os vários departamentos auxiliarão no alcance dos objetivos estratégicos. Isso envolve, claro, o financiamento dessa estratégia com os recursos durante o próximo exercício fiscal.

Trata-se de um processo de comunicação entre praticamente todas as partes da empresa, que deve ser apoiado com recursos de comunicação e documentação. A falta desta documentação, como justificativas, notas explicativas, trilhas de auditoria, aprovação e fluxo de trabalho de orçamento, pode impedir seriamente esse fluxo de comunicação, prejudicando os objetivos estratégicos.

4 – Focar na forma e esquecer do conteúdo

Muitas organizações cometem o erro clássico de passar grande parte do tempo trabalhando na criação de planilhas, relatórios, business intelligence e análises gráficas lindas e detalhadas, esquecendo da real função do orçamento: análise e reflexão. Lembre-se: a visualização das informações é importante, mas ainda mais importante é a própria informação.

Se as informações que entram são imprecisas, não há ferramenta que faça mágica! O orçamento não terá a qualidade suficiente para auxiliar na tomada de decisões e oferecer o entendimento de como o orçamento da sua área impacta na empresa como um todo. Em inglês é comum a utilização do termo GIGO (Garbage In, Garbage Out, algo como Lixo Entra, Lixo Sai) para definir isso.

Ou seja, se o que você tem em mãos para fazer a análise não tem qualidade, o fruto da análise não vai trazer resultados. Por isso, o melhor caminho é automatizar o máximo de passos que forem possíveis e focar no tratamento analítico e estratégico do orçamento.

espero ter ajudado

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