Sociologia, perguntado por ThiagoN6826, 1 ano atrás

Quais as situações que propiciam a violência urbana ? Como combater as causas da violência ?

Soluções para a tarefa

Respondido por naynd06
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A atuação da sociedade e do Estado
O Estado, em busca de combater a criminalidade, tem dado prioridade às seguintes formas de ataque: aumentar penas e reaparelhar a polícia.
No entanto, não adianta super-aparelhar a segurança pública, como também criar penalidades mais rigorosas se a raiz causadora do problema permanecer intacta. O delito é "fenômeno social complexo que não se deixa vencer totalmente por armas exclusivamente jurídico-penal" (Toledo, 1994).
A adoção de referidas políticas conservadoras e/ou autoritárias para combater as questões relativas à segurança pública pode ser mais um motivo de preocupação, haja vista que violência desnecessária pode e, freqüentemente, gera mais violência. Por isso é preciso um esforço conjunto dos mais variados ramos do Estado.
A sociedade, por sua vez, deve se conscientizar de que é corresponsável na redução dos problemas criminais. Devendo combatê-la juntamente com o Estado, pois a origem dos males encontra também sua parcela de contribuição na família, nas escolas, nas igrejas, nos meios de comunicação, na sociedade civil, como um todo.
Será da ação conjunta entre Estado e sociedade que surgirão soluções mais eficazes e legítimas. E enquanto essa segurança pública não é promovida e a sociedade não se mobiliza, vivemos em um cenário de pavor, onde se procura “fazer justiça com as próprias mãos”, conforme podemos analisar pelo discurso de um indivíduo considerado um dos líderes da organização denominada PCC (Primeiro Comando da Capital):
Não somos uma organização criminosa, muito menos uma facção, não somos uma Utopia e sim uma transformação e uma nova filosofia: Paz, Justiça e Liberdade. Fazemos parte de um comportamento carcerário diferente, aonde um irmão jamais deixará outro irmão sobre o peso da mão de um opressor, somos um sonho de luta, somos uma esperança permanente de um sistema mais justo, mais igual, aonde o oprimido tenha pelo menos uma vida mais digna e humana. Nascemos num momento de opressão em um campo de concentração, sobrevivemos através de uma união, a semente foi plantada no asfalto, no cimento, foi regada a sangue, a sofrimento, ela gerou vida, floresceu, e hoje se tornou o ‘braço forte’ que luta a favor de todos oprimidos que são massacrados, por um sistema covarde, capitalista e corrupto, um sistema que só visa massacrar o mais fraco. O sistema insiste em nos desmoralizar com calúnias e difamações, nos rotulam como monstros, como anti-sociais, mas tudo isso é parte de uma engrenagem que só visa esconder uma realidade uma verdade, ou seja, o sistema precisa de um bode-expiatório. Muitos irmãos já morreram nessa luta desigual muitos se sacrificaram de corpo e alma por um ideal.. Hoje o que o sistema negava, o que ele repudiava. Hoje ele é obrigado a admitir a sua existência. O próprio sistema criou o ‘Partido’. O ‘Partido’, é parte de um sonho de luta, hoje somos fortes aonde o inimigo é fraco, a nossa revolução está apenas começando, hoje estamos preparados, psicologicamente, espiritualmente e materialmente, para dar nossa própria vida em prol da causa. A revolução começou no sistema Penitenciário e o objetivo é maior, revolucionar o sistema, governamental, acabar com este regime capitalista, aonde o rico cresce e sobrevive, massacrando a classe mais carente
I. Prevenção primária:
Tem como objetivo principal o combate aos fatores indutores da criminalidade antes que eles incidam no indivíduo. Atua na a raiz do delito, neutralizando o problema antes que ele apareça. Para isso, busca suprir as carências fundamentais da sociedade, tais como: saúde, educação, moradia, etc. É o que preceitua García-Pablo de Molina (2006, p. 399), ao afirmar que “educação e socialização, casa, trabalho, bem-estar social e qualidade de vida são âmbitos essenciais para uma prevenção primária”.Para que essa modalidade de prevenção produza os efeitos esperados, é necessário um investimento de longo e médio prazo. Sendo imprescindível, portanto, um grande investimento na área social. 
II. Prevenção secundária:
Consiste em medidas voltadas aos indivíduos predispostos a praticar um delito.Tal forma de prevenção opera a curto e médio prazo, uma vez em que age quando e onde ocorre o crime. A função primordial da prevenção secundária, portanto, é agir sobre os grupos de risco, erradicando seu caráter potencializador do delito. 
III Prevenção terciária:
É voltada para a população encarcerada, procurando evitar a sua reincidência. Opera, pois, no âmbito penitenciário através de programas de reabilitação e ressocialização, buscando a reinserção social e o amparo à família do preso.


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