Quais as relações que o Brasil mantém com seus vizinhos no setor energético?
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Este trabalho analisa as iniciativas brasileiras de integração energética com a Venezuela
(petróleo), Bolívia (gás natural), Argentina e Paraguai (hidrelétricas). O período considerado
corresponde a quinze anos (1988-2002). Embora a gênese dos Acordos, que permitiram esses
processos de integração, seja anterior a esse período específico, interessa-nos compreender o que
representa a integração energética nos marcos atuais da política externa brasileira para a América
do Sul. A hipótese de trabalho, que orientou a pesquisa realizada, deriva da Teoria Realista da
Economia Política Internacional, na versão proposta por Robert Gilpin (2001). Basicamente, esta
hipótese estrutura-se na afirmação de que os países tomam decisões (sobre o nível de integração
econômica com seus vizinhos) tendo em conta as considerações de poder político, tanto ou mais
do que motivados pela busca de vantagens comparativas resultantes da especialização. O teste da
presente hipótese foi realizado em duas etapas sucessivas: em primeiro lugar, foram analisadas a
matriz energética brasileira e a racionalidade econômica dos Acordos de integração energética do
ponto de vista das necessidades do desenvolvimento econômico brasileiro; em seguida foram
analisados os processos de negociação dos Acordos propriamente ditos, contrastado-os e
comparando-os com o discurso diplomático brasileiro sobre a nova liderança na América do Sul.
A recuperação histórica da lógica subjacente de cada processo integrador permitiu verificar até
que ponto os objetivos políticos de consolidação da liderança brasileira foram favorecidos, sendo
possível concluir que esses três processos em questão foram úteis para o projeto de liderança do
Brasil no âmbito sul-americano, tanto do ponto de vista econômico, quanto do político.
(petróleo), Bolívia (gás natural), Argentina e Paraguai (hidrelétricas). O período considerado
corresponde a quinze anos (1988-2002). Embora a gênese dos Acordos, que permitiram esses
processos de integração, seja anterior a esse período específico, interessa-nos compreender o que
representa a integração energética nos marcos atuais da política externa brasileira para a América
do Sul. A hipótese de trabalho, que orientou a pesquisa realizada, deriva da Teoria Realista da
Economia Política Internacional, na versão proposta por Robert Gilpin (2001). Basicamente, esta
hipótese estrutura-se na afirmação de que os países tomam decisões (sobre o nível de integração
econômica com seus vizinhos) tendo em conta as considerações de poder político, tanto ou mais
do que motivados pela busca de vantagens comparativas resultantes da especialização. O teste da
presente hipótese foi realizado em duas etapas sucessivas: em primeiro lugar, foram analisadas a
matriz energética brasileira e a racionalidade econômica dos Acordos de integração energética do
ponto de vista das necessidades do desenvolvimento econômico brasileiro; em seguida foram
analisados os processos de negociação dos Acordos propriamente ditos, contrastado-os e
comparando-os com o discurso diplomático brasileiro sobre a nova liderança na América do Sul.
A recuperação histórica da lógica subjacente de cada processo integrador permitiu verificar até
que ponto os objetivos políticos de consolidação da liderança brasileira foram favorecidos, sendo
possível concluir que esses três processos em questão foram úteis para o projeto de liderança do
Brasil no âmbito sul-americano, tanto do ponto de vista econômico, quanto do político.
carinakesiagg:
muito obrigada ❤
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