quais as qualidade de vida na Índia???
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A 6ª Cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que acontece esta semana, discutirá os impactos e as necessidades dos países membros diante do cenário global de ações políticas e econômicas.
Entre os países membros do Brics, a Índia é apontado como um dos mais frágeis, mas também um dos mais promissores. Desde a criação do grupo, em 2001, o país teve grandes evoluções e começa a se destacar diante de países europeus e dos Estados Unidos.
No fim de 2009, o PIB (Produto Interno Bruto) do país era de 7,4%, e a proposta para 2014 é de 8,5%. Até o momento, a Índia já atingiu 4,8%, mais da metade do esperado. Os números se destacam, uma vez que o país foi atingido pela depressão norte-americana e europeia em 2008, quando constatou seu pior PIB, 6,7% no ano.
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De acordo com os dados do Departamento Nacional de Estatísticas da Índia, desde a criação do Brics, o país cresceu cerca de 10% no setor manufatureiro, 6,5% na construção e infraestrutura e 9,3% na comunicação, o grande trunfo indiano. Apesar de a Índia ser o país que menos recebe incentivos estrangeiros (42%) do grupo, os investimentos subiram de 1% por ano para 6%. As maiores negociações se dão no setor automotivo e da tecnologia da informação.
No crescimento populacional, acredita-se que, em 2030, a Índia se tornará o país mais populoso do mundo, ultrapassando a China. Atualmente, a população é superior a 1,3 bilhão de pessoas.
Desde a participação no Brics, a taxa de alfabetização na Índia cresceu 10% no total e a estimativa é de que a educação de meninas tenha crescido 50%, o que influencia diretamente a queda na taxa de crescimento populacional. O Banco Mundial aponta que em 2000, a Índia contabilizava cerca de 3,12 de nascimentos por mulher. Já neste ano, o número caiu para 2,59.
O país também se tornou mais ativo politicamente. De acordo com estimativas, a afluência às urnas subiu 10%, chegando a 75% no total. O crescimento da democracia, o fim da hegemonia do Partido do Congresso e a ascensão da classe média colaborou para a maior atuação política e inserção de castas inferiores nas decisões políticas locais.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, a economia indiana ainda vai crescer 5,4% em 2014 e 6,4% em 2015.