quais as principais mudanças no governo pisistrato?
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Resposta:
Nesse ínterim, o político – que tinha como objetivo implantar a tirania em Atenas – incluiu várias medidas que iam contra as ideias da aristocracia.
Em seu governo ocorreu a divisão das grandes terras, ou seja, os menos favorecidos que possuíam poucas posses conseguiram parte de propriedades.
Da mesma forma, Pisístrato criou políticas públicas em benefício aos comerciantes e artesões. Empréstimos foram dados para incrementar a produção da agricultura e, consequentemente, expandir os empregos aos atenienses.
As construções navais tornaram a cidade-estado de Atenas uma grande base marítima. Assim também, o comércio aumentou pelo Mar Egeu.
Nesse meio tempo, também iniciaram eventos esportivos e religiosos. Durante o seu governo, o político teve interrupções causadas pelos opositores Licurgo e Mégacles, porém, com o apoio popular, conseguiu retornar ao poder.
Posteriormente, devido a tantas mudanças e implementações, Písístrato conseguiu fazer Atenas ser uma potência na política grega colonial e internacional.
Após sua morte
Pisístrato morreu em 527 a.C. e os seus filhos, Hípias e Hiparco, foram os sucessores do governo que, de imediato, seguiram os passos do pai, mas sem grandes mudanças.
Em contrapartida, alguns anos depois, em 514 a.C., um aristocrata matou Hiparco. Com isso, Hípias se revoltou e iniciou uma perseguição contra a elite e, como consequência, perdeu o apoio do povo e, posteriormente, foi expulso de Atenas.
Mais tarde, foi implantada a Democracia Ateniense.
Pisístrato, em grego Πεισίστρατος, translit. Pissístratos, (ca. 600 a.C. — 528 a.C. (ou 527 a.C.)) foi um tirano da antiga Atenas que governou entre 546 a.C. e 527 a.C. e governou Atenas na fase da tirania. Pisístrato pertencia à aristocracia e era natural de Brauron, no norte da Ática, sendo filho de um homem chamado Hipócrates.[1] Hipócrates se dizia descendente dos exilados de Pilos, os filhos de Neleu, que vieram para Atenas junto com Melanto; o nome Pisístrato é uma homenagem a Pisístrato, filho de Nestor.[2] A sua mãe era prima da mãe de Sólon, figura que promoveu reformas políticas e concedeu a Atenas um código de leis, numa tentativa de resolver os conflitos sociais, o que se revelou insuficiente.
Písistrato conquistou a fama por ter tomado um porto controlado por Mégara, pólis com a qual Atenas travara uma guerra.
Politicamente, Atenas encontrava-se nesta época dividida em duas facções: a da "Planície", de tendência conservadora, constituída pelos eupátridas latifundários e liderada por Licurgo, e a da "Costa", composta por mercadores e chefiada por Megacles. Písistrato criou uma terceira facção, a dos Montanheses, onde se incluíam elementos aristocráticos, mas também a população desfavorecida do meio urbano e camponês.
Segundo Heródoto, Pisístrato simulou um ataque, entrando na ágora de Atenas com feridas que fez em si próprio, mas que ele afirmou terem sido feitas pelos seus inimigos, que o teriam tentado matar. Graças a esta encenação, Pisístrato conseguiu convencer os Atenienses a conceder-lhe uma guarda pessoal, algo que na época não era permitido, dado que o seu detentor poderia apoderar-se da cidade. Ainda de acordo com Heródoto, Sólon, já então de idade avançada, teria aconselhado os Atenienses a não lhe concederem a guarda.
Foi com esta guarda pessoal que Pisístrato conquistou em 560 a.C. a Acrópole, instalando a sua tirania. Contudo, o seu governo seria efémero, dado que em 559 a.C. Pisístrato foi derrubado pelas duas facções, tendo abandonado a cidade.
Quando Megacles se desentendeu com a sua facção e com a facção da Planície, este decidiu aliar-se a Pisístrato, desde que este casasse com a sua filha. De acordo com Heródoto, a regresso de Pisístrato a Atenas foi conseguido através de um golpe teatral. Písistrato teria se apresentado às portas de Atenas acompanhado por um carro sobre o qual se encontrava uma bela mulher vestida como a deusa Atena. Os arautos que antecediam o carro anunciaram entre a população que a deusa Atena vinham restaurar Pisístrato no poder; o povo acreditou e Pisístrato conquistou novamente o governo.
Quer se trata de um relato verídico ou de uma anedota recolhida pelo historiador, Písitrato governaria por um ano (entre 556 e 555 a.C.), mas quando Megacles e Licurgo se reconciliaram expulsaram-no da cidade.
Pisístrato partiu para o norte da Grécia, onde se envolveu no negócio de exploração da prata. Com a riqueza que adquiriu nesta actividade conseguiu formar um exército de mercenários. Em 546 a.C. este exército partiu de Erétria para Maratona, onde a família de Písistrato tinha simpatizantes. No caminho para Atenas, Písistrato e o seu exército derrotaram o exército ateniense. A cidade caiu então sob o seu poder. Pisístato governaria Atenas nos seguintes dezenove anos, até à sua morte por causa natural em 527 a.C.
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