Quais as principais diferenças entre o Austrolopithecus e a família Homo ?
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Primeiro de tudo, o termo hominídeo designa a família de primatas que inclui, além das diversas espécies do gênero Homo e das diversas espécies coletivamente chamadas de Australopithecus (veja o verbete Australopithecines), os grandes macacos sem cauda como chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos. O grupo menos inclusivo, ao qual você deve querer se referir e que engloba os Australopithecus e as várias espécies do gênero Homo, é a subtribo hominina que inclui, um grupo taxonômico irmão a subtribo ‘panina’ que atualmente é representada pelos chimpanzés e bonobos que são nossos parentes vivos mais próximos, por sinal, ou seja, sendo mais próximos de nós do que de outros primatas [Veja histórico de mudanças da classificação dos hominoides].
Em segundo lugar, qualquer espécie é uma amálgama de característica primitivas e derivadas, o que é uma decorrência do processo de divergência de linhagens que caracteriza a evolução e que pode ser bem errático e contingente. Por causa disso, os agrupamentos taxonômicos são sempre feitos tendo-se em vista o conjunto das características dos organismos vivos, com as características consideradas compartilhadas derivadas (as ’sinapomorfias’) sendo usadas na definição dos clados, ou seja, dos grupo monofiléticos que são aqueles formados apenas pelo ancestral comum e todos os seus descendentes, ninguém mais, ninguém menos. Com praticamente todos os sistematas e taxonomistas modernos concordando que só devemos dar nomes aos grupos monofiléticos, surge um problema. Como mostra o ’evograma’ a seguir, os Australopithecus não parecem formar um grupo realmente monofilético. Podemos ver uma série de formas entre o Ardipithecus e Homo na ordem de ramificação das linhagens que são todas coletivamente chamadas de Australopithecus
Em segundo lugar, qualquer espécie é uma amálgama de característica primitivas e derivadas, o que é uma decorrência do processo de divergência de linhagens que caracteriza a evolução e que pode ser bem errático e contingente. Por causa disso, os agrupamentos taxonômicos são sempre feitos tendo-se em vista o conjunto das características dos organismos vivos, com as características consideradas compartilhadas derivadas (as ’sinapomorfias’) sendo usadas na definição dos clados, ou seja, dos grupo monofiléticos que são aqueles formados apenas pelo ancestral comum e todos os seus descendentes, ninguém mais, ninguém menos. Com praticamente todos os sistematas e taxonomistas modernos concordando que só devemos dar nomes aos grupos monofiléticos, surge um problema. Como mostra o ’evograma’ a seguir, os Australopithecus não parecem formar um grupo realmente monofilético. Podemos ver uma série de formas entre o Ardipithecus e Homo na ordem de ramificação das linhagens que são todas coletivamente chamadas de Australopithecus
Francisca1999:
Oiii
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