Quais as principais crises econômicas do capitalismo no período da globalização
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Resposta:
As crises do sistema capitalista, mesmo depois de globalizado, se sucedem com frequência impressionante. O desemprego na Espanha continua na faixa dos 25%. Na Itália, ora em escala elevada, ora de forma mais atenuada, os problemas de ordem econômica e financeira já há vários anos mantêm os italianos em clima de intranquilidade. A Grécia, que chegou ao ponto máximo de desemprego e falências comerciais, somente agora, com o socorro extremo da União Europeia saiu do desespero para a esperança de recuperação. A crise norte-americana, que de 1908 a 2004 abalou a economia de quase todos países, somente neste 2015 apresenta um quadro de absoluta recuperação.
Na América do Sul temos quadros sumamente preocupantes. O Brasil que até um ano e meio atrás ostentava índices os mais positivos em sua economia oferece números negativos que o rebaixam a cada mês na avaliação de organismos internacionais com a função especializada de aferir e acusar os índices que retratam cada economia nacional.
A Venezuela de cinco anos para cá vem se afundando em situações econômicas e sociais profundamente graves. Ao tempo de Hugo Chávez este conseguia causar impressões que ocultavam a realidade perante as outras nações. Com seu falecimento os malabarismos do chavismo caíram em mãos absolutamente ineptas. Nicolás Maduro é intelectualmente uma negação, refletida na condução político-administrativa. A fim de se ter ideia da gritante mediocridade do sucessor de Hugo Chávez é suficiente lembrar aquele episódio que praticamente resultou na catástrofe eleitoral que os detentores do poder venezuelano, por mais que fizessem nesse sentido, não conseguiram ocultar. O episódio é aquele em que Nicolás Maduro teve a incrível infantilidade de declarar na televisão que o espírito de Hugo Chávez havia aparecido para ele em forma de passarinho. A consequência dessa estupidez foi que a frente de Maduro de cerca de quinze por cento acusada pelas pesquisas eleitorais três dias antes da eleição, dissipou-se por completo e ele praticamente perdeu a eleição. Somente não a perdeu oficialmente porque as apurações pela Justiça Eleitoral foram retardadas por mais de vinte e quatro horas, o que permitiu manipulação e consequente apresentação de resultados falsamente favoráveis ao candidato chavista. Atualmente está em curso o processo eleitoral em que Nicolás Maduro e seus asseclas estão a realizar toda espécie de pressões e perseguições a fim de não perder a maioria no parlamento. A Venezuela é hoje um país desgovernado, com seriíssimos problemas de abastecimento, inflação alta e insatisfação popular. O que ainda mantém boa parte da força do chavismo é a sua posição anti-imperialista, de autenticidade duvidosa.
Na Argentina o candidato da presidente Cristina Kirchner não obteve maioria suficiente para evitar um segundo turno. O país vive graves problemas econômico-financeiros. Cristina Kirchner descontenta grande parte da opinião pública com ações de governo consideradas antidemocráticas. E ao mesmo tempo seu governo não conseguiu atenuar as dificuldades que a economia argentina atravessa de alguns anos para cá.
O panorama do capitalismo globalizado é, pois, um retrato de crise.
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