quais as principais características de Atenas ?
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Resposta:
Ao contrário de Esparta, Atenas era uma democracia, em que todos os cidadãos podiam votar e assim participar do governo da cidade, situada na península da Ática, que foi ocupada pelos jônios desde o século X a.C. Contudo, eram considerados cidadãos apenas os homens maiores de 21 anos e atenienses.
Resposta: Esparta e Atenas foram as principais cidades-estado da Grécia Antiga, cada uma com a sua forma de governo e seu modo de ver o mundo. Suas diferenças somadas à grande importância de ambas tornaram inevitável um conflito entre elas.
Ao contrário de Esparta, Atenas era uma democracia, em que todos os cidadãos podiam votar e assim participar do governo da cidade, situada na península da Ática, que foi ocupada pelos jônios desde o século X a.C.. Contudo, eram considerados cidadãos apenas os homens maiores de 21 anos e atenienses.
Sociedade ateniense
A sociedade ateniense estava dividida da seguinte forma:
Eupátridas: eram os cidadãos. Aqueles cujos antepassados foram os fundadores de Atenas. Significava “filhos de cidadãos”;
Metecos: eram os estrangeiros, que não possuíam privilégios políticos. Podiam, entretanto, exercer atividades sociais e intelectuais;
Escravos: compunham quase 50% da população.
Organização política de Atenas
Atenas era formada pelas seguintes instituições ou organismos:
Eclésia: era a Assembleia Popular, dela participavam todos os cidadãos. Nela eram feitas as leis e resolviam-se todos os negócios da cidade;
– Bule: era o Senado ou conselho dos Quinhentos, que preparava os projetos de leis para serem votados pela Eclésia. Seus membros eram escolhidos por sorteio e tinham mandato de um ano;
– Heleia: era o principal órgão judiciário, uma espécie de Tribunal Popular. Seus integrantes eram escolhidos por sorteio entre cidadãos.
Legisladores atenienses
Os mais conhecidos são Drácon, Sólon, Psistrato e Clístenes, que procuram abrandar os conflitos sociais que explodem a partir de 700 a.C., decorrentes do endividamento dos camponeses, pressão demográfica, ascensão dos comerciantes e arbitrariedades da nobreza.
Drácon: em 624 a.C., publica leis para impedir que os nobres interpretem as leis segundo seus interesses. Mesmo assim, a legislação é considerada severa, daí a expressão draconiana, mas é o primeiro passo para diminuir os privilégios da aristocracia.