Sociologia, perguntado por iagogpcardosop8y0ms, 11 meses atrás

Quais as principais características das escolas antropologicas?

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Respondido por Z1kaM3MO
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Durante a aula do dia 22 de Julho, foi discutido sobre os principais autores, o método utilizado por cada escola, seu histórico e a visão do papel da antropologia em cada caso.

Analisando a Escola Evolucionista, esta antropologia dominou até o inicio do século XX, e é possível afirmar que esta, usava métodos comparativos, onde o individuo era comparado e classificado, essas comparações variavam e poderiam ser de acordo com religião, parentesco etc. 

Seu histórico afirma que as sociedades estariam em constante evolução, partindo da prerrogativa em que os indígena primitivo seria o antecessor do homem civilizado.

Ainda sobre a Escola Evolucionista é possível destacar que a antropologia buscava explicar a diferença nas evoluções das sociedades, e acreditava que se um individuo possuísse nível de sabedoria elevado, este seria capaz de viver em qualquer outra sociedade, pois se tratava de um individuo extremamente evoluído.Essa corrente era defendida principalmente por Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James George Frazer.

Acerca da Escola Difusionista, os principais pensadores que defendiam essa corrente na Alemanha eram Father Wilhelm Schmidt, Friedrich Ratzel, Léo Frobénius e Fritz Graebner; enquanto os pensadores britânicos eram G. Elliot Smith, William J. Perry e W. R. R. Rivers. 

Alguns desses pensadores, como outros viajantes, realizaram expedições afim de observar as sociedades, nessas viagens, é pertinente acrescentar que foram encontradas várias semelhanças entre as sociedades, objetos e costumes em lugares muito afastados. E assim a teoria foi aperfeiçoada, com a teoria de Frobénius que afirmava que tanto os objetos como o comportamento das pessoas era difundido em conjunto.

Esta escola acreditava principalmente que as semelhanças eram passadas através da imitação e na capacidade das pessoas em absorver os traços culturais entre os povos, sendo através da negociação, conquista entre outras maneiras.Observando a Escola Funcionalista, podemos destacar que esta escola estuda as funções das sociedades e as entende como mecanismos de um sistema. 

Diferentemente da escola evolucionista, a escola funcionalista não acreditava que uma sociedade poderia ser mais avança que outra, uma vez que cada sociedade tem a sua determinada função, e essas funções relacionam-se de maneira a formar um sistema. 

Partindo deste principio, é necessário que observemos e possamos entender cada função presente em um grupo social, para que assim seja possível entender o desenvolvimento dele.

Cada sociedade é entendida como diferente, mas nunca como inferior ou superior. Esta escola surgiu como uma alternativa à teoria evolucionista. Os principais autores que apoiavam essa teoria foram: Bronislaw Kasper Malinowski e Alfred Radcliffe Brown.

A escola Estruturalista sucede a escola funcionalista, e Pose ser considerada como ramificada para a Escola Estruturalista Marxista. Primeiramente é importante observar que a Escola Estruturalista resgata o sentido dos sonhos, onde acredita-se que o inconsciente se manifesta. Essa corrente, finda-se na cultura presente na mente humana, usando a teoria do parentesco da lógica.

A escola estuda aspectos subjetivos, que estavam ligados principalmente à linguagem e ao imaginário dos indivíduos, assim como de cada grupo social. 

Por se tratar de algo subliminar que trata principalmente da mente humana, essa teoria foi aplicada na psicanálise, para investigar processos mentais. Os principais autores que defendiam a escola Estruturalista são Levi-Strauss, Needham, Douglas, Turner e Dumont.
Em análise à Escola Estruturalista Marxista, é pertinente observar que seu principal autor era Karl Marx, seguido por Maurice Godelier e Louis Althusser. 

Eles buscavam um Novo método de analise sobre o ser humano, para que pudessem entender o desenvolvimento das estruturas para verificar se eram ou não um relacionamento de forças e fatores. Destaca a importância da infra-estrutura econômica para a compreensão das superestruturas sociais, matérias e simbólicas.
Respondido por chenriquelima1
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Para pensar as sociedades humanas, a antropologia preocupa-se em detalhar, tanto quanto possível, os seres humanos que as compõem e com elas se relacionam, seja nos seus aspectos físicos, na sua relação com a natureza, seja na sua especificidade cultural. Para o saber antropológico o conceito de cultura abarca diversas dimensões: universo psíquico, os mitos, os costumes e rituais, suas histórias peculiares, a linguagem, valores, crenças, leis, relações de parentesco, política, economia, arte, entre outros tópicos.

Embora o estudo das sociedades humanas remonte à Antiguidade Clássica, a antropologia nasceu, como ciência, efetivamente, da grande revolução cultural iniciada com o iluminismo.

Qualquer que seja a definição adotada, é possível entender a antropologia como uma forma de conhecimento sobre a diversidade cultural, isto é, a busca de respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “outro”; uma maneira de se situar na fronteira de vários mundos sociais e culturais, abrindo janelas entre eles, através das quais podemos alargar nossas possibilidades de sentir, agir e refletir sobre o que, afinal de contas, nos torna seres singulares, humanos.

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