quais as preocupações expressas por krõhõkrenhum no contato entre seu povo e os não índios?
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Desde o contato oficial, em 1969, a aproximação com os não índios trouxe profundas mudanças sociais entre os Paiter. Estas, entretanto, não anularam nossa índole de guerreiros e motivação para lutar pelo reconhecimento e integridade de nosso território. Durante todo o período desde 1500 aos tempos atuais, somos constantemente ameaçados, antes pelos colonizadores e hoje por madeireiros, garimpeiros e pela omissão dos órgãos governamentais que deveriam defender firmemente os Direitos Humanos e a constituição de 1988 que representou um avanço ao criar um sistema de normas a fim de proteger os direitos e interesses indígenas que antes disso nem se pensava. Ficamos isolados e fugindo da colonização até o ano de 1969 devido a nossa força de vontade de sobrevive livres, com nossa autonomia e orgulho pelo direito a vida, durante a colonização do Brasil o Povo Paiter se deslocou da região central do Pais para a região norte adentrando a floresta densa que existia naquela época, outros povos que também estavam lutando pela vida seguindo a mesma direção com medo das epidemias e contatos anteriores que dizimaram grande parte da sua população, começaram entra em guerra entre indígenas contra indígenas, tornando mais difícil a sobrevivência na floresta onde de um lado havia os colonizadores avançando e destruindo tudo oque viam pela frente e do outro lado vários povos indígenas fugindo e com medo guerreavam com quem aparece-se. Os líderes Paiter como estratégia decidiram se fixa naquela região (hoje chamada de Território Sete de Setembro) para evitar conflitos com outros povos e decidiram tentar o contato pacifico com os não indígenas mais uma vez.
Antes do contato os Paiter Surui eram um povo com mais de 5.000 indivíduos e após o contato esse numero foi reduzido a aproximadamente 290, onde quase fomos extintos.
A partir dos anos 80, alguns jovens Paiter que dominavam a língua portuguesa em razão da necessidade de diálogo com os brancos, levaram suas reivindicações até a Funai. Nessa época cresceu entre os Paiter a consciência de como se constitui a sociedade brasileira e a necessidade de lutar pela defesa de seu território e de sua vitalidade cultural. Foram feitas viagens a Brasília para acompanhar passos da administração da Funai e fazer reivindicações. Apesar de todas as dificuldades, em 1988, as lideranças investiram contra os madeireiros e criaram a Organização Metareilá do Povo Indígena Paiter Suruí, fundada em 14/02/1989. A organização procura expulsar os madeireiros da Terra Indígena, destituir as lideranças que vendam madeira e escolher líderes compromissados com a defesa do meio ambiente.
A Metareilá tem procurado incentivar alternativas econômicas sustentáveis. Por isso vem buscando articular-se como organizações indígena nacional e internacional, buscando parceiros e apoiadores que se identificam com as cousas ambientais, sociais, culturais e de direitos humanos para resgatar nossa autonomia como Povo de maneira consciente, buscando o desenvolvimento sustentável da nossa comunidade em Geral, sabemos a importância de vive em harmonia com a floresta, buscando um equilíbrio dentro do nosso Território que hoje é limitado, para podermos vive com qualidade de vida e garantir segurança e qualidade de vida para nossas futuras Gerações, queremos ser exemplos de que é possível vive em harmonia com a natureza na sociedade atual.