Física, perguntado por eksandrakesley, 9 meses atrás

Quais as porcentagens de pessoas que sofrem com os sintomas do vírus da covid 19 de diferentes formas​

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Respondido por shaylasilvax
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Você deve ter ouvido que o coronavírus (Sars-Cov-2) não afeta igualmente todas as pessoas. Mas então quais são as possíveis evoluções da Covid-19 e seus respectivos sintomas?

O médico francês Ramy Rahmé, pós-doutorando da Universidade de Paris, aproveitou o confinamento ao qual está submetido em Nova York (EUA) para criar um gráfico, corroborado por vários estudos, que resume as principais formas de manifestação da doença por trás dessa pandemia.material, que viralizou nas redes sociais de profissionais de saúde, reforça que a maioria dos infectados é assintomática ou apresenta sinais de leves a moderados, que não exigem internação. Por outro lado, indica que a mortalidade em casos críticos, que exigem UTI e ventilação, chega a 50% em alguns locais.

Já o tempo médio de incubação do Sars-Cov-2 seria igual para todos os graus de severidade: cinco dias entre contrair e manifestar os sintomas ou desenvolver imunidade a ele. Veja abaixo uma versão traduzida e adaptada do gráfico feita por SAÚDE:Agora, os dados disponíveis sobre o novo coronavírus são atualizados constantemente, até porque conhecemos esse inimigo da saúde há pouco tempo. Além disso, situações de cada país interferem na mortalidade da doença. Ou seja os números acima podem sofrer variações de pesquisa para pesquisa — e de região para região. Até por isso conversamos com especialistas para entender melhor as diferentes evoluções do problema:

Os casos assintomáticos de coronavírus

Essa é a fatia mais difícil de calcular. O governo chinês estima que 30% dos portadores do país não apresentam sintomas. Em artigo enviado ao Journal of Infectious Disease, pesquisadores japoneses confirmam essa porcentagem ao avaliarem habitantes que retornaram da China.Mas a literatura sobre o assunto também apresenta outros dados. “Estima-se que entre 5% e 80% das pessoas com teste positivo para o Sars-CoV-2 possam ser assintomáticas”, comenta Tânia Vergara, infectologista presidente da Sociedade de Infectologia do Rio de Janeiro. Haja variação!

Para ter uma estimativa precisa, seria preciso testar a população mundial em larga escala. “É algo que não temos condições de fazer no cenário atual, em que há escassez de exames”, comenta Adriano Massuda, médico professor da FGV-EAESP e pesquisador da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

que se sabe: as pessoas infectadas que andam por aí sem sequer tossir ou espirrar são capazes de transmitir a doença por até 14 dias após o contágio. Porém, em uma intensidade 50% menor do que os sintomáticos.

“Mesmo assim, um estudo recente aponta que elas podem ser responsáveis por dois terços de todas infecções. Daí a importância do isolamento social generalizado”, argumenta Tânia.

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