quais as medidas eficazes para manutenção do sistema imune
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O sistema imunológico compreende as vias principais através das quais o ser humano responde se adaptando aos desafios exógenos e endógenos. Está formado por uma série de células e moléculas, distribuídas pelo organismo, imprescindíveis para a sua defesa frente a infecções e/ou situações que comprometam a sua integridade4. As proteínas do sistema imunológico representam 20 a 25% da concentração de total de proteínas plasmáticas e o seu componente celular representa aproximadamente 15% das células corporaO componente celular do sistema imunológico está formado por diferentes populações linfocitárias e por células acessórias que possuem características morfológicas e funcionais muito heterogêneasis.O componente molecular próprio do sistema imunológico é formado pelas imunoglobulinas (sistema de imunidade humoral). Estas moléculas são um produto da diferenciação dos linfócitos B em células plasmáticas. A sua produção é induzida pela exposição das células B a um antígeno, que é reconhecido de forma específica. Todas as células B derivadas da que foi estimulada pelo antígeno secretam imunoglobulinas, cuja região de interação com o antígeno é semelhante3,4,18,20. As regiões constantes das imunoglobulinas são limitadas e pode-se identificar cinco tipos: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Cada clone de células B pode secretar os diferentes tipos
A característica biológica essencial e que distingue este sistema é a capacidade que alguns dos seus componentes possuem de reconhecer de forma específica determinados fragmentos celulares ou antígenos4,18. A natureza química desses antígenos é muito variável e a sua origem pode ser tanto exógena quanto endógena. Em maior ou menor intensidade, são produzidas, de forma simultânea, interações com outros sistemas, nos quais podem ser observadas alterações morfológicas e funcionais.O sistema imunológico é constituído por uma complexa rede de células e moléculas dispersas por todo o organismo e se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer especificamente determinadas estruturas moleculares ou antígenos e desenvolver uma resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua destruição ou inativação. Portanto, representa um sistema eficaz de defesa contra microrganismos que penetrem no organismo ou contra a transformação maligna de células. Esta função de defesa é essencial contra o desenvolvimento de infecções e tumores. Esta capacidade de defesa do sistema imunológico se fundamenta na ativação das células efetoras - que incluem os linfócitos e as apresentadoras de antígenos ou acessórias - e na produção de anticorpos1. Indubitavelmente, a geração inadequada destas respostas efetoras pode produzir efeitos deletérios para o organismo, provocando reações inflamatórias e dano orgânico em maior ou menor intensidade2. Estudos recentes indicam que a realização de exercícios de intensidade moderada pode estimular a eficiência do sistema imunológico, enquanto que o estresse gerado pelo treinamento de alta intensidade dos atletas pode alterar a sua função3.
A atividade física está associada com variações do comportamento fisiológico, psicológico e do sistema neuroendócrino4. Diversos estudos observaram que em conseqüência da realização de exercícios ocorrem variações dos leucócitos3, da distribuição das populações linfocitárias5 e da função imunológica (neutrófilos, células acessórias, células citotóxicas espontâneas ou Natural Killer, linfócitos T e B)6. A qualidade e a intensidade dessas alterações parecem depender da intensidade e da duração do exercício, que podem modificar a intensidade, a atividade, a resposta metabólica e a liberação de neurotransmissores e hormônios6,8-10.
A prática regular de exercícios (de caráter não competitivo ou competitivo) traz diversos benefícios entre os quais se pode destacar: benefícios ao nível do sistema cardiovascular, da função respiratória e do tônus muscular; diminuição do estresse, melhora do estado de ânimo e favorecimento da estabilidade emocional; promoção de um melhor controle metabólico, optimização da massa corporal, etc., todos esses fatores resultando em uma maior produtividade no trabalho e para atividades do cotidiano3,11,12. Há ainda outras conseqüências complexas como a facilitação da função imunológica e a maior resistência dos desportistas a infecções.
De fato, os esportes de competição geram uma grande ansiedade que é acompanhada por alterações neuroendócrinas e cardiovasculares, que contribuem por sua vez para o surgimento de distúrbios do sistema imunológico3,12-16. Os atletas submetidos a um treinamento de alta intensidade e grande volume apresentam uma maior suscetibilidade ao desenvolvimento de infecções leves; qualquer doença infecciosa, por mais clinicamente leve que seja, está associada com uma queda de desempenho em atletas
Espero ter ajudado!!!