Quais as lesões hepáticas provocadas pelo álcool?
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resposta:
o álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (esteatose), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose)
ASS:olivia!! <3
> espero ter ajudadoo
Resposta:
A doença hepática alcoólica é a lesão hepática provocada por consumo de muita bebida alcoólica por um período prolongado de tempo.
Em geral, a quantidade de álcool consumido (quanto, com que frequência e por quanto tempo se consome) determina a possibilidade de uma lesão hepática e a sua gravidade.
Os sintomas variam de nenhum, a princípio, a febre, icterícia, fadiga e um fígado aumentado, sensível e doloroso, em seguida, a problemas mais graves, como sangramento no trato digestivo e deterioração do funcionamento do cérebro.
Para ajudar a identificar se a bebida é um problema, os médicos podem fornecer ao paciente um questionário e perguntar aos familiares qual a quantidade de bebida alcoólica que o paciente consome.
Se o paciente que estiver bebendo em excesso tiver sintomas de doença hepática, os médicos fazem exames de sangue para avaliar o fígado e, ocasionalmente, uma biópsia hepática.
O melhor tratamento é parar de beber álcool, mas isso é muito difícil e requer ajuda, frequentemente de programas de reabilitação.
Estima-se que cerca de 8,5% dos adultos nos Estados Unidos apresentem o transtorno relacionado ao consumo de álcool em qualquer ano. Esse abuso acomete duas vezes mais os homens do que as mulheres. (Consulte também Álcool.)
O abuso de álcool pode provocar três tipos de lesão hepática, que frequentemente se manifestam na seguinte ordem:
Acúmulo de gordura (fígado gorduroso ou esteatose hepática): esse tipo é o menos grave e pode, às vezes, ser revertido. Ele ocorre em mais de 90% das pessoas que bebem muito álcool.
Inflamação (hepatite alcoólica): o fígado se torna inflamado em cerca de 10% a 35% das pessoas.
Cirrose: cerca de 10% a 20% das pessoas desenvolve cirrose. Na cirrose, uma grande quantidade de tecido hepático normal é substituída por tecido com cicatriz (denominado fibrose), que não realiza qualquer função. Como resultado, a estrutura interna do fígado é danificada, e ele não funciona mais de modo normal. Normalmente, o fígado acaba por encolher. As pessoas podem manifestar poucos sintomas ou os mesmos sintomas que os da hepatite alcoólica. A cirrose não pode ser revertida.
A cirrose pode provocar as complicações graves a seguir:
Ascite: acúmulo de líquido no abdômen, provocando inchaço.
Encefalopatia hepática (portossistêmica): o funcionamento do cérebro pode se deteriorar, pois o fígado danificado é menos capaz de remover produtos residuais tóxicos do sangue. As pessoas ficam sonolentas e confusas.
Hipertensão portal: a veia que leva sangue ao fígado pode estar estreitada ou obstruída, apresentando alta pressão. A hipertensão portal provoca ou contribui para ascite, sangramento no trato digestivo e baço aumentado (esplenomegalia), ocorrendo, às vezes, a encefalopatia portossistêmica.
Sangramento no trato digestivo: As veias no esôfago e no estômago podem se dilatar e começar a sangrar devido à hipertensão portal. As pessoas podem vomitar sangue ou apresentar fezes negras.
Insuficiência hepática: o fígado se torna cada vez menos capaz de funcionar, resultando em muitas complicações e falência geral da saúde. A insuficiência hepática pode, por fim, levar à insuficiência renal.
Coagulopatia: As pessoas tendem a sangrar e formar hematomas com mais facilidade, pois o fígado danificado não produz substâncias suficientes que fazem o sangue coagular. Além disso, o álcool pode reduzir o número ou atividade de plaquetas, o que também ajuda na coagulação do sangue. A hipertensão portal leva a um aumento do baço, que também diminui o número de plaquetas.
Esplenomegalia: Hipertensão portal provoca aumento do baço (um quadro chamado esplenomegalia). O baço aumentado prende e destrói mais glóbulos brancos e plaquetas do que normalmente ocorre. Como resultado, o risco de infecções e sangramento aumenta.
Fatores de risco da doença hepática alcoólica
A doença hepática alcoólica é mais provável de desenvolver se as pessoas:
Bebem grande quantidade de álcool
Bebem há muito tempo (geralmente, há mais de 8 anos)
São mulheres
Têm uma composição genética que as torna suscetíveis à doença hepática alcoólica
For obeso(a)
Consumo de álcool
Cervejas: 2% a 7%, no máximo
Vinhos: 10% a 15%, no máximo
Bebidas destiladas: 40% a 45%, no máximo
Entretanto, nas doses típicas destes diferentes tipos de bebidas, o teor de álcool é similar, mesmo se a quantidade de líquido for muito diferente:
Uma lata de cerveja de 360 ml: cerca de 4 a 24 ml
Um copo de vinho de 150 ml: cerca de 18 a 30 ml
Uma dose de 45 ml (ou de uma bebida mista) de bebida alcoólica forte: cerca de 15 ml
Explicação: Se puder marcar a minha como a melhor eu agradeço