quais as lendas de Simões filho
Soluções para a tarefa
Resposta:
Leia com atenção
Explicação:
Um ano após a divulgação de ocorrências de supostos ataques cometidos por um criminoso conhecido como o “maníaco da seringa”, uma dúvida paira no ar entre os soteropolitanos que acompanharam os episódios. Teriam, de fato, acontecido? Até onde se sabe, haviam relatos, dando conta de que um homem furava pessoas para injetar um líquido contaminado com vírus. A ação se deu, em agosto de 2016, em regiões diferentes de Salvador.
Na época, muito se falou sobre o assunto, mas nada foi comprovado e a falta de um desfecho para essa história ainda é um mistério na cabeça da população. Até, mesmo, a polícia não conseguiu elementos suficientes para esclarecer a história. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil da Bahia, os casos foram registrados, mas “em alguns depoimentos os dados não batiam”.
Dessa forma, existem apenas os relatos de pessoas que dizem ter sido atacada por um homem em diferentes bairros da cidade, como Ribeira, Nazaré e até Região Metropolitana de Salvador. Pessoas suspeitas de terem cometido o crime chegaram a ser detidas, mas por falta de provas acabaram sendo soltas.
O que havia de concreto era que a situação deixava muita gente apavorada. Apesar de não circular pelos bairros onde aconteceram os casos, a operadora de telemarketing, Janiele Mota, de 22 anos, disse que não se sente segura em andar sozinha pela cidade. Ela conta que precisou adequar a rotina para não precisar ir em certos lugares desacompanhada.
>>Bilhetes para próximo sorteio da Nota Premiada já estão disponíveis
“Lembro que quando começaram a circular as histórias, eu evitava fazer qualquer coisa pelo Centro, mesmo não acreditando. A gente que é mulher fica ainda mais preocupada porque não tem como comparar a força de um homem com a nossa”, disse.
Ao mesmo tempo em que o medo se instalava, a desconfiança em torno da existência de uma lenda urbana, tomava conta do imaginário de quem tinha contato com as informações. Janiele, por exemplo, ressalta que boatos como esses se repetem porque as pessoas repassam as coisas sem checar se é verdade e isso acaba dando uma dimensão, muitas vezes, desnecessária para fatos isolados ou inexistentes.