História, perguntado por MSAJULIA, 10 meses atrás

Quais as influências que a formação das monarquias modernas e as grandes navegações exerceram uma sobre a outra?

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Respondido por maurigmota
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De acordo com estudo realizado, constata-se que durante o período que se deu a formação das monarquias modernas e as grandes navegações, uma teve influência sobre a outra onde os reis absolutistas tinham como objetivo unificar seus territórios e a partir daí dar inicio a expansão econômica com investimento em escolas navais e utilização de instrumentos náuticos o que favoreceu a expansão marítima e por consequência o descobrimento de novas terras, visto que havia necessidade de descobrir novas rotas para se chegar a Índias por que os impostos estavam muito altos. Este período foi denominado de mercantilismo por se tratar de interferência do Estado na economia onde as regras tinha como objetivo unificar o mercado interno e fortalecer a formação dos Estados nacionais. Com a descobertas de novas terras e posteriormente transformadas em colônias, essas terras sofreram com ataques dos europeus sobre os nativos onde houve uma grande pilhagem e consequentemente um enorme morticínio praticado pelo homem branco, através da disseminação de doenças desconhecidas nos trópicos onde sua propagação acabou por afetar tribos inteiras levando milhares de indígenas a morte, alem da utilização de armas de fogo, incêndios e até mesmo a escravização de gentios colaborou para o extermínio dos povos da América, pois acreditavam que os nativos não possuíam almas e por isso a matança podia ser a vontade. Os Impérios Incas, Maias e Aztecas foram um dos que mais sofreram com a invasão dos europeus, pois eram civilizações avançadas, organizadas e com grande conhecimentos em astrologia, agricultura e arquitetura. Essas civilizações detinham uma enorme riqueza em metais preciosos, principalmente em ouro e prata, o que despertou a cobiça dos europeus e levou-os a cometerem as atrocidades que cometeram, como massacres e genocídios e em alguns casos os próprios pais preferiam matar os filhos para que esses não fossem escravizados pelos espanhóis como ocorreu nas minas de prata em Potosí na Bolívia, fatos estes observados na obra de Eduardo Galeano, em: "As Veias Abertas da América Latina". Portanto, penso que o contato do europeu com o indígena na América foi um encontro catastrófico, embora alguns historiadores chamam de encontro de culturas para amenizar o impacto da violência sofrida pelos povos, mas o que se viu foi uma exploração descomunal, com o aval das metrópoles que viam a oportunidade de enriquecimento e o fortalecimento dos países como Estados nação.    

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