História, perguntado por leidiramos357, 5 meses atrás

Quais as heranças patrimoniais que até hoje podem ser vistas nas capitais dos estados fornecedores de borracha?​

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Respondido por alanrichardgeib
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Resposta:

O reinado de D. João III caracterizou-se pela desagregação e corrupção da engrenagem do Estado; pela desmoralização e miséria do povo que nada aproveitava das riquezas da Índia; pelo descalabro financeiro de culpa da administração caótica de um Tesouro que mal chegava a satisfazer os apetites de uma numerosa corte parasitária e pela ruína do comércio causada pelo confisco dos bens dos cristãos-novos (judeus), de que a nação nada aproveitou, porque tais riquezas, como se fossem lançadas ao Tejo junto com as cinzas dos judeus queimados, perderam-se na posse do Estado perdulário e na voragem dos carcereiros e integrantes do Santo Ofício, que não faziam com elas coisa alguma de produtivo."

No início, Portugal firmou parceria com a Holanda para financiar suas atividades no Brasil e nas demais viagens (atentem para a inversão das formas). Contudo, a Espanha, em sua expansão ibérica, anexou a si Portugal e tentou impedir o financiamento da produção de açúcar pelos holandeses no Brasil, tendo sido deflagrada a luta pelo nordeste brasileiro.

Não é a toa que os holandeses, sob o governo de Maurício de Nassau, tendo por trás o financiamento dos banqueiros judeus para produção de açúcar e das viagens dos navios, intensificaram sua presença no nordeste do Brasil, dominando a região por mais de 50 anos no século XVII.

Com a expulsão dos holandeses, o Brasil sofreu duas perdas graves: a boa administração holandesa e a liberdade de credo, visto que a primeira sinagoga das Américas está situada em Recife-PE, e os judeus que aqui viviam e foram expulsos, saíram para fundar a não tão importante cidade de Nova York, que, atualmente, é apenas o centro financeiro do mundo.

O período seguinte também foi desventuroso para Portugal, pois logo em seguida teve início a revolução industrial, com uma corrida entre Inglaterra, Alemanha e França, e, como sempre, Portugal se manteve alheio, empobrecido, a ponto de fazer acordos com a Inglaterra, sendo o mais relevante o pactuado pelo poderoso Marquês de Pombal, para obtenção de produtos manufaturados e pagamento através do fornecimento de vinhos e óleo de azeite, basicamente. Decretou, inclusive, que os portos dos domínios portugueses, incluindo o Brasil, somente poderiam comerciar com os ingleses e seus produtos.

ão econômica para o Direito.

N


leidiramos357: obrigada
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