Biologia, perguntado por nazaregomes15, 4 meses atrás

quais as especies das pteridófitas mais comuns?

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Respondido por julianevik201
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Resposta:

As pteridófitas são plantas vasculares ou traqueófitas, ou seja, que possuem tecidos condutores e criptógamas pois não possuem sementes. Os exemplos mais conhecidos são as samambaias, avencas e cavalinhas, muito utilizadas como plantas ornamentais.

Explicação:

Pteridófitas

As pteridófitas são plantas vasculares ou traqueófitas, ou seja, que possuem tecidos condutores e criptógamas pois não possuem sementes. Os exemplos mais conhecidos são as samambaias, avencas e cavalinhas, muito utilizadas como plantas ornamentais.

Diferem das briófitas principalmente por causa dos tecidos condutores e na alternância das gerações, já que nas pteridófitas o esporófito é a fase dominante e nas briófitas é o gametófito.

Pteridófitas

Cavalinha, um exemplo de pteridófita

Pteridófitas

Esporângio da cavalinha em detalhe.

Leia também sobre o Reino das plantas.

Características Gerais

São plantas criptógamas (sem sementes) e traqueófitas (possuem floema e xilema). A presença dos tecidos condutores é uma novidade evolutiva em relação às briófitas;

Habitam ambientes terrestres úmidos, algumas espécies conseguem viver em ambientes secos, e há poucas de água doce;

Ocorre a alternância de gerações na reprodução sexuada, sendo o esporófito (fase diplóide) a geração duradoura. A água é essencial, pois os gametas dependem dela para se movimentar.

Pteridófitas

Samambaias na natureza.

Estrutura Corporal: Caule, Raízes e Folhas

Possuem corpo organizado em caule, raiz e folhas. O caule é a estrutura que sustenta as folhas e faz o transporte da seiva através dos tecidos condutores pela planta. Em muitas samambaias ele cresce subterrâneo ou paralelo à superfície do solo, sendo chamado rizoma.

As raízes fixam a planta e absorvem água e sais minerais do solo, em geral são subterrâneas, mas algumas são aéreas e crescem fora do solo. As folhas são laminares com células ricas em cloroplastos, cuja função é fazer a fotossíntese, processo pelo qual são elaborados compostos orgânicos, especialmente açúcares.

Plantas Traqueófitas: Presença de Tecidos Condutores

As pteridófitas são chamadas traqueófitas ou plantas vasculares, o que é uma novidade evolutiva em relação às briófitas. Isso quer dizer que têm dois tecidos condutores diferenciados: o xilema e o floema.

O xilema, ou vasos lenhosos, é responsável por transportar a seiva bruta, uma solução de água e sais minerais, das raízes às folhas. Enquanto que os vasos liberianos, ou floema, transportam compostos orgânicos (seiva elaborada) produzidos nas folhas até as outras partes da planta.

Reprodução Assexuada e Sexuada

As pteridófitas se reproduzem assexuadamente por brotamento. Com o desenvolvimento dos rizomas, se formam brotos em pontos espaçados, são os estolões ou estolhos. A partir desses pontos crescem folhas e raízes. Ocorre a seguir a fragmentação ou decomposição do rizoma nos espaços entre os brotos, que torna as plantas separadas.

Pteridófitas

Essas bolinhas na superfície da folha são os soros. Eles abrigam os esporângios, onde se desenvolvem os esporos.

As samambaias quando atingem a maturidade sexual, desenvolvem os esporos que são originados por meioses, a partir de células localizadas dentro dos esporângios. Os esporângios, por sua vez, são reunidos dentro de estruturas chamadas soros, que se localizam na superfície inferior das folhas das samambaias.

Quando o esporo encontra condições favoráveis (solo úmido) origina o prótalo, que é um gametófito hermafrodita (haploide), pois lá estão as estruturas reprodutivas masculina (anterídio) e feminina (arquegônio).

Pteridófitas

Ciclo de vida das samambaias.

Quando estiver maduro o gametófito e em situações que o tornem umedecido (uma chuva, por exemplo), os anterozoides (gametas masculinos), que foram liberados do anterídio, nadam até a entrada do arquegônio e lá dentro encontram a oosfera (gameta feminino). Acontece a fecundação e se forma um zigoto dentro do arquegônio.

O zigoto irá se desenvolver e formar uma nova plantinha, um esporófito jovem (diplóide), que originará uma pteridófita adulta. O ciclo recomeça quando a planta fica madura e produz novos esporos

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