quais as dificuldades o café teve que enfrentar em relação aos Transportes?
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Resposta:1. INTRODUÇÃO
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (2017) o café teve seu plantio iniciado no
Brasil em Belém por volta de 1727. O cultivo no Brasil se deu pelas propícias condições climáticas,
proporcionando um rápido crescimento, com sua produção focada no mercado doméstico, seu
desenvolvimento no Brasil, abrangeu estados como Bahia, São Paulo, Paraná, Maranhão, Minas
Gerais e Rio de Janeiro, passando rapidamente de uma posição secundária na economia, atingindo a
posição de produto-base da economia do país. O café foi responsável pela produção de riquezas
para o país, pelo motivo de ter sido um produto consolidado somente com recursos nacionais,
mantendo esse patamar por quase um século e ajudou o desenvolvimento do país com as divisas
geradas pela economia cafeeira, proporcionando relações internacionais de comércio.
Até 1925 o café alcançava cerca de 40% do valor das exportações brasileiras (FURTADO,
2000), apresentando-se como o principal produto de exportação do país. Nas décadas seguintes, o
cultivo continuou a crescer, devido ao aumento da demanda provocado pelo avanço da
industrialização na América do Norte e Europa. A produção concentrava-se nas regiões serranas
próximas à capital do país – Rio de Janeiro – que, além de condições naturais propícias,
centralizava as principais estruturas (armazenamento, distribuição, embarque e exportação), além
do poder de decisão e regulação acerca do comércio, consumo, distribuição e financiamento da
produção. Posteriormente, o café avançou para o Vale do Paraíba paulista e para a Zona da Mata
mineira, ainda atrelados à praça de comércio do Rio de Janeiro. A partir das décadas de 1870/80, as
áreas de cultivo deslocaram-se do Vale do Paraíba para o Planalto Ocidental Paulista. O
crescimento da área plantada estava associado à disponibilidade de terras e à difusão das ferrovias e
do telégrafo, além da racionalização da produção, o que permitiu, ao mesmo tempo, o aumento da
produtividade. Em 1930, a produção paulista respondia por 66,5% da produção nacional, Minas
Gerais era responsável por 20%, seguidos pelo Espírito Santo e Rio de Janeiro, respectivamente,
com 7,2% e 5,6% (PIRES, 2007; BACHA, 1988).
Explicação:RESUMO
Este trabalho como objetivo analisar as principais dificuldades logísticas encontradas no
transporte da safra de café no Sul de Minas Gerais, desde a produção até a distribuição
para as principais cooperativas do estado. Os tipos de café usados como objetos de estudo
para se fazer o levantamento anual da sagra foram o Arábica e o Conillon. O estado de
Minas Gerais é o maior produtor do grão no Brasil, produzindo o café do tipo arábica.
Foram feitos questionários destinados a produtores de café e a duas cooperativas, a
primeira em Três Pontas e a segunda na cidade de São Tomás de Aquino, a fim de
entender os passos e as dificuldades enfrentadas pelos produtores e pelas cooperativas no
transporte de café daquela região. Para concluir, foram discutidas possíveis melhorias no
intuito de tornar mais eficiente o transporte de café no Sul do Estado. Observou se que o
escoamento ocorre inteiramente pelo modal rodoviário, e este apresenta grandes
dificuldades logísticas. Mas mesmo com estes entraves o transporte rodoviário é ainda o
meio mais eficiente para fazer este tipo de escoamento de carga na região de estudo.
Palavras chaves: Logística; Transporte; Café; Sul de Minas.