Quais as diferenças entre o Império do Mali e o Reino do Kongo
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Resposta:
O Império Mali localizava-se no deserto do Saara, na África ocidental. Por serem escassos os vestígios arqueológicos desse povo, a maior parte dos relatos sobre sua existência foi revelada pelos griots, cantores, músicos e poetas que transmitem as histórias de seu povo.
O segundo maior reino africano foi o reino do Congo, que se localizava no litoral da África Central. Os povos que habitavam essa região falavam línguas banto, tronco lingüístico que reúne cerca de 470 idiomas.
O reino do Congo nasceu do casamento entre o chefe do povo kicongo e uma mulher do povo ambundo, no século XIV. Os governantes desse reino recebiam no nome de manicongo e estenderam a extensão do mesmo através de casamentos e conquistas militares.
Explicação:
Resposta:
Império do Mali ou Mandinka
Existiu entre os anos de 1230 a 1600, com auge na década de 1350.Possuía imensas minas de ouro em suas fronteiras. Até o início do século 14, foi a fonte de quase metade do ouro e sal do Velho Mundo.
A religião predominante era o islamismo, mas havia influências especialmente pagãs, com muito de feitiçaria nas crenças populares. Parte dessas tradições você pode ver no seriado Raízes, produzido e exibido pelo History Channel.
O Mali teve um governo semidemocrático, com uma das mais antigas constituições conhecidas do mundo, o Kurukan Fuga.
A cidade de Tombuctu foi uma das mais ricas e importantes da região, considerada a Paris do mundo medieval. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, com 25 mil estudantes. Foram construídas mesquitas, escolas e uma biblioteca que guardava manuscritos que abrangiam todas as áreas de conhecimento do mundo.
A decadência do império, no final do século 14, acontece por disputas pela sucessão que enfraqueceram a coroa. As cidades de Tombuctu e Djenné, dois dos maiores centros econômicos, foram designadas pela UNESCO como Patrimônio Mundial.
Hoje, infelizmente, o Mali está entre os 25 países mais pobres do mundo.
Reino do Congo
Estima-se que origens do Reino do Congo remontem ao século 14.O sistema econômico e social baseava-se no comércio de marfim, cobres, têxteis e cerâmica, além de escravos e, mais tarde, a borracha. Tudo era transportado pelos gigantescos rios que cortam a região: Cuango, a leste; Ogooué, a norte; e Kwanza, ao sul.
A religião cristã foi estabelecida a partir de missões religiosas pela Igreja Católica Romana, via ocupação portuguesa, recebida “cordialmente” ao apresentar suas armas de fogo. As relações com os europeus resultaram num forte comércio de escravos e na venda de prisioneiros de guerra para Portugal e Holanda.
Com as riquezas adquiridas, realizaram grandes construções como a Catedral de São Salvador do Congo, em Angola, conhecida como a primeira igreja construída na África subsaariana.
Mais tarde, o reino do Congo foi dividido entre franceses, portugueses e belgas durante o século 19 e dessa “partilha” originaram-se as atuais República Democrática do Congo (antigo Zaire) e a República do Congo, além do noroeste da Angola.
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