História, perguntado por Allef1sias, 11 meses atrás

Quais as consequências para alguns autores e testemunhas


f29: pergunta confusa!

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Respondido por salathiellyramox93w2
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onforme afirma Chalita (2008, p.86), os autores do bullying, normalmente “são alunos populares que precisam de platéia para agir. Reconhecidos como valentões, oprimem e ameaçam suas vítimas por motivos banais, apenas para impor autoridade”. Com isso, compreende-se que o autor do bullying se sente reconhecido e realizado, sempre mantendo um grupo em torno de si, para se permanecer apoiado e fortalecido, sentindo prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimento as vítimas.
Fante (2005, p.73), salienta que frequentemente o autor do bullying é membro de família desestruturada, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre si, ausência de limites e ao modo de afirmação de poder dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas”, que incluem maus-tratos físicos e explosões violentas.
Quando os pais ou responsáveis exercem um acompanhamento precário ao seu filho, adotando comportamentos agressivos ou explosivos para tentar solucionar os conflitos que há no ambiente familiar, contribui para que este reproduza a agressividade sofrida, no meio escolar.
Fante (2005), diz que o agressor do bullying, se “apresentam mais forte que seus companheiros de classe e de suas vítimas em particular, podendo ser fisicamente superior nas brincadeiras, brigas e nos esportes, entretanto o autor pode ter a mesma idade ou ser um pouco mais velho que suas vítimas”.
A ABRAPIA nos acrescenta que frequentemente a maioria dos casos dos autores de bullying, procuram para serem suas vítimas pessoas com algumas características específicas, como: deficiência física, baixa estatura, inteligência superior entre os demais, submissão, dificuldades na aprendizagem, aspecto físico frágil, timidez, religião e culturas diferenciadas, cor de pele.
Fante (2005, p.64), afirma que “crianças portadoras de deficiências físicas e de necessidades educacionais, correm maior riscos de se tornarem vítimas do autor do bullying, com a possibilidade de duas a três vezes maiores que as crianças consideradas normais”.

1.4 Vítimas do Bullying

Fante (2005, p.71-72), estudiosos da área do bullying identificam e classificam os tipos de papéis desempenhados, entre as vítimas, como: “vítima típica, vítima agressora, vítima provocadora”.
Considerada-se vítima típica, aquele aluno que recebe as agressões de outro não dispondo de habilidades físicas e emocionais para reagir.
Os ataques constantes e as agressões contra as vítimas podem comprometer o desenvolvimento desses alunos dentro da sala de aula, aumentando a ansiedade e o conceito negativo sobre si mesmo.
O silêncio das vítimas se torna um aliado poderoso dos agressores, ajudando a aumentar a violência dentro da comunidade escolar. Muitas vezes a vítima típica não comenta sobre as agressões sofridas, por vergonha, por medo de represália, intimidações, por não acreditarem que estão falando a verdade, temor pelas reações dos familiares, pela incapacidade de defesa.

O comportamento, os hábitos, a maneira de se vestir, a falta de habilidades em alguns esportes, a deficiência física ou aparência fora do padrão de beleza imposto pelo grupo, o sotaque, a gagueira, a raça podem ser motivo para a escolha de uma vítima. Chalita (2008, p.87).

No entanto, é preciso salientar que o fato de algum aluno apresentar essas características não significa que seja ou venha a ser vítima de bullying.
Quando a humilhação é constante contra a vítima, ela perde a identidade, porque a mesma e os demais a reconhecerão somente através daquela característica negativa que está sendo focada.
Segundo Fante (2005, p.71-72), as vítimas típicas do bullying são indivíduos selecionados, sem um motivo claro, para sofrer ameaças, humilhações e intimidações, geralmente sentem medo de reagir às agressões sofridas devido a sua baixa estima e insegurança, se tornando um indivíduo pouco sociável.

1.5 As Testemunhas do Bullying

As testemunhas representam a maioria dos alunos da escola. Eles não sofrem e nem praticam bullying, mas sofrem as suas conseqüências, por presenciarem constantemente as situações de sofrimento vivenciados pelas vítimas.
De acordo com Pedra (2008, p.61), muitas das testemunhas “repudiam as ações dos agressores, mas nada fazem para impedir”. Entretanto alguns alunos usam estratégias para se defender e não serem a próxima vitima, através de risadas, permitindo as agressões, ou fingem se divertir com o sofrimento das vítimas.
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