História, perguntado por nina304, 1 ano atrás

quais as consequências das medidas agricolas na segunda metade do século 19

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Respondido por barbarasilva09p3hjmd
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A segunda metade do século XIXA modernização da agricultura
No séc. XIX  os governos liberais quiseram fazer alguma coisa quanto ao atraso do país. Por isso eles tentaram desenvolver a agricultura.Quanto a isso eles tomaram várias medidas:Tiraram as terras aos nobres e aos clérigos e venderam-nas a burgueses ricos, para que as aproveitassem melhor.Acabaram com o "direito do morgadio"- que permitia que o filho mais velho herdasse tudo quando o pai morresse.Dividiram os "TERRENOS INCULTOS".
Mesmo assim a agricultura só avançou com a aplicação de novas técnicas de cultivo. A utilização de sementes seleccionadas , o uso de adubos e a técnica de "alternância de culturas".Ao mesmo tempo os proprietários mais ricos compraram novas máquinas agrícolas feitas em ferro;:charruas, ceifeiras, debulhadora ...A maioria das máquinas era puxada por animais; no entanto, em 1860, em Évora já havia duas máquinas a vapor.Assim ,a mecanização da agricultura era feita muito lentamente, principalmente nas grandes planícies como no Ribatejo e Alentejo.Todas estas inovações no reino permitiram um melhor aproveitamento da agricultura do país, com maior produção e menor número de trabalhadores.Também nessa altura dá-se a expansão do cultivo do arroz, no litoral, e da batata no norte. Na maior parte do país estes alimentos passaram a ser uma parte muito importante na alimentação do povo, o que fez com que as pessoas sobrevivessem melhor às epidemias.Ao mesmo tempo o cultivo da fruta e do vinho também era feita em maior quantidade e destinavam-se à exportação.
O desenvolvimento da exploração mineira

Até ao séc. XIX a exploração mineira estava muito pouco desenvolvida. As minas praticamente não existiam em território português e as  oficinas para fundir e moldar os minerais eram poucas. Por isso é que se importavam bastantes utensílios de cobre, vários objectos e ferramentas de ferro e muitas máquinas que eram necessárias à modernização do país.Com isto tudo era necessário um melhor aproveitamento dos recursos mineiros. Com este objectivo, entre 1851 e 1890, os governos deram cerca de 600 licenças para a exploração de minas a empresas particulares, nacionais e estrangeiras.Os minerais mais procurados na altura eram o cobre, o ferro e o carvão.Cobre- era utilizado nos mais variados utensílios.Ferro- era utilizado em estruturas e peças de máquinas.Carvão- era utilizado para fazer funcionar as máquinas a vapor.Como havia muitas áreas que possivelmente teriam minas no sub-solo e que não eram habitadas, as pessoas começaram a formar povoações para que fosse possível contratar  gente para  trabalhar na mina, principalmente crianças porque cabiam melhor nos túneis.
Como já dissemos o carvão era, na época, a principal fonte de energia e por isso tornou-se um mineral muito importante e muito procurado.No uso doméstico-  nos  fogões e no aquecimento da casa.Na produção de gás-  na iluminação das casas das principais cidades e vilas.Nas máquinas-  para as fazer funcionar com o vapor.Nas fundições-  para aquecer os altos fornos.
A modernização da indústria
A metalurgia e a metalomecânica consumiam muito carvão, muito ferro e muito cobre e apesar do desenvolvimento estar a correr bem a produção nacional não chegava.No séc. XIX a indústria utilizava as máquinas para quase tudo.A maioria era movida pela força da água, do vento, do Homem e pelos animais.
Com esta mecanização da industria o governo pretendia produzir mais e melhor.Mas a revolução da indústria só se deu com a chegada das máquinas a vapor. A primeira máquina a vapor em Portugal para a indústria foi feita em 1835.No desenvolvimento da industria utilizava-se a mais moderna maquinaria da época e às vezes até máquinas a vapor. Por isso produzia-se mais com menos pessoas e em menos tempo, logo custavam menos. A indústria têxtil, a do tabaco, a do papel e a das conservas de peixe foram as que mais cedo se modernizaram. Estas indústrias já ocupavam grandes edifícios que se chamavam fábricas e as pessoas que lá trabalhavam chamavam-se operários e cada um tinha a sua tarefa.
A maioria dos trabalhadores eram mulheres e crianças que tinham de trabalhar muitas horas seguidas e sofriam frequentes acidentes.
Nos finais do séc. XIX as grandes áreas industriais eram a zonas do Porto, Braga e Guimarães e da grande Lisboa, do Barreiro e de Setúbal. No entanto, Portugal continuava muito atrasado relativamente aos países mais industrializados como a Alemanha e a Inglaterra.FONTE: http://6avqhgp.blogspot.com.br/2011/02/modernizacao-da-agricultura.html
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