quais as consequencias da revoluçao industrial para vida do trabalhador ?
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A Revolução Industrial - a priori acontecida na Inglaterra -, trouxe diversas mudanças na vida do homem. Primeiramente, é preciso compreender que o homem era majoritariamente do campo, e com a revolução, começou a migrar em grande número para trabalhar nas indústrias da cidade. As terras comunais onde trabalhavam os camponeses passaram por um processo de transformação, ficando agora na mão da propriedade privada. Sem espaço no campo, migram para as cidades inglesas, onde a indústria começa a engatinhar.
O que percebe-se, no entanto, é uma diminuição na qualidade de vida do trabalhador, agora chamado de proletário. Sem leis que protegessem o proletariado, as condições de trabalho eram as piores possíveis. Com rotinas de até 15h diárias de trabalho, o trabalhador enfrentava ambientes insalubres, úmidos, sem ventilação, sem direito a descanso e alimentação. A qualidade de vida tendia a piorar e a expectativa de vida a diminuir.
Com o avanço da revolução, surgem novas máquinas movidas a vapor, que tendem a substituir a mão-de-obra nas indústrias inglesas. Dessa forma, sobe a taxa de desemprego nas cidades. Com o aumento do desemprego, o trabalhador, que precisa de qualquer fonte de renda para sobreviver, passa a aceitar cada vez mais péssimas condições de trabalho, por ser a única opção viável. Por isso, o barateamento da mão-de-obra. É nesse momento também que a mulher e as crianças entram também na vida do trabalho industrial.
Com essa situação, os trabalhadores aos poucos tendem a organizarem-se em grupos de proteção ao trabalhador, que viriam a se tornar os sindicatos, organizando manifestações, protestos, reivindicações e greves.
No campo intelectual, surgem novos pensadores que tratam de analisar a vida no capital, a vida do trabalhador em decadência como consequência do avanço do capitalismo. Surgem, portanto, novas tendências ideológicas que visam revoluções que colocariam o trabalhador no controle das sociedades, como tendências socialistas, anarquistas, entre outras. Esse pensamento aos poucos foi tentando ser absorvido pelas classes trabalhadoras, com a ideia de gerar a "consciência de classe" na mente dos mesmos.