Quais as causas da revolução Meiji ?
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Dos séculos XVII ao XIX, o Japão era controlado pelos Xoguns ou Bakufus, chefes políticos e militares considerados senhores feudais, que detinham amplos poderes, ao lado dos aristocratas, chamados de Damaios. Além deles, os Samurais, considerados guerreiros profissionais, foi uma classe privilegiada e muito respeitada, sendo a elite militar que durou cerca de 700 anos.
Desde o início do século XVII até meados do XIX, o Japão era governado pelos xoguns da família Tokugawa, estabelecido em 24 de março 1603 pelo primeiro xogum Tokugawa Ieyasu. Esse período que durou de 1603 a 1868, ficou conhecido como “Período Edo” ou “Período Tokugawa”. A cidade de Edo, é atualmente a capital do país, Tóquio.
O fim dos xoguns da Era Tokugawa foi resultado de uma guerra civil interna, período denominado de Bakumatsu, da qual se destaca a Guerra Boshin (Guerra do Ano do Dragão), contra a facção Meiji Ishin, a qual buscava a modernização do país e lutava contra o xogunato japonês.
Destarte, o grupo revolucionário de Meiji Ishin, liderado por Shintarou Nakoaka, Ryouma Sakamoto e Toshimichi Ookubo, estavam insatisfeitos com a forma centralizada do governo dos xoguns e assim, buscavam renovações no campo político-social do país. A Guerra civil termina com a vitória dos revolucionários Meiji, pondo fim a era do xogunato e dando início à Era Meiji, considerada a era do progresso japonês e de unificação do país.
A partir de 1850, os Estados Unidos pressiona o Japão, que acabou cedendo com a chegada do Almirante norte-americano Mattew Perry, sendo portanto incluído no comércio exterior.
A mando do presidente estadunidense, Millard Fillmore, Perry avança no porto de Edo exigindo que o Japão abrisse seus portos ao comércio com os Estados Unidos. Assim, em 31 de março de 1854, foi assinado um Tratado entre os dois países, abrindo os portos japoneses de Shimoda e Hakodate e incluindo o Japão nas relações internacionais com o resto do mundo.