quais as características mais significativas da arquitetura românica?
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Há diferenças entre a arte executada nas diversas regiões europeias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas há também uma série de características comuns, que definem o estilo românico.
As igrejas são as maiores até então, e para que isso seja possível houve uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra foi empregada na construção e o telhado de madeira foi trocado por abóbadas de berço e de aresta, mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus.
Ao contrário da arte paleocristã, as igrejas são ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura são carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
Pedra-construções sólidas, paredes grossas, com contrafortes ao estilo de fortificações com recurso a ameias; Fachadas lisas e simples, poucas janelas; Interiores escuros, sombrios e simples; Uso de arcos redondos ou abóbadas perfeitas (também designadas abóbadas de berço) Uso da cruz latina como planta, geralmente com três naves (central e duas laterais mais escritas).
Igreja de peregrinaçãoEditar
As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as relíquias, objetos supostamente pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem.
Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias nave , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como cabeceira de peregrinação. Entre as igrejas desse tipo estão as de Saint-Sernin de Toulouse, Santiago de Compostela, Santa Madalena de Vézelay e Igreja de Saint-Martin de Tours.
Os mosteirosEditar
Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
As igrejas são as maiores até então, e para que isso seja possível houve uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra foi empregada na construção e o telhado de madeira foi trocado por abóbadas de berço e de aresta, mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus.
Ao contrário da arte paleocristã, as igrejas são ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura são carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
Pedra-construções sólidas, paredes grossas, com contrafortes ao estilo de fortificações com recurso a ameias; Fachadas lisas e simples, poucas janelas; Interiores escuros, sombrios e simples; Uso de arcos redondos ou abóbadas perfeitas (também designadas abóbadas de berço) Uso da cruz latina como planta, geralmente com três naves (central e duas laterais mais escritas).
Igreja de peregrinaçãoEditar
As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as relíquias, objetos supostamente pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem.
Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias nave , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como cabeceira de peregrinação. Entre as igrejas desse tipo estão as de Saint-Sernin de Toulouse, Santiago de Compostela, Santa Madalena de Vézelay e Igreja de Saint-Martin de Tours.
Os mosteirosEditar
Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
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