Quais as caracteristicas das vacinas administradas atualmente
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Resposta:
CoronaVac
Primeira a começar a ser usada no país, em 17 de janeiro de 2021, a CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e é produzida pelo Instituto Butantan, no estado de São Paulo.
A administração é feita em duas doses e o intervalo recomendado entre elas é de 21 a 28 dias. É a mais utilizada na imunização até agora.
Embora o estudo de fase 3, conduzido no país, tenha inicialmente determinado eficácia ao redor de 50,38% para proteção de casos sintomáticos, um estudo mais recente e com um intervalo maior entre as duas doses (21 ou 28 dias) verificou eficácia maior da CoronaVac: 64%.
A CoronaVac utiliza a tecnologia de vírus inativado, similar à da vacina da gripe. O Sars-CoV-2, vírus causador da covid-19, é modificado para que não seja infectante. O imunizante induz uma resposta imune moderada com uma única dose. A proteção até 14 dias após a primeira dose é baixa se comparada às vacinas de mRNA (Pfizer e Moderna).
Oxford/AstraZeneca
A vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, ambas do Reino Unido, tem um intervalo maior entre as duas doses: de três meses. Foi o segundo imunizante a ser aplicado no país.
Ao divulgar inicialmente a eficácia, a AstraZeneca apontou que ela era maior (90%) em pessoas que recebiam uma dose inicial mais baixa seguida por uma segunda dose normal cerca de um mês depois. Em pessoas que receberam duas doses completas com intervalo de 30 dias, a taxa verificada foi de 62%. De acordo com a empresa, a eficácia seria uma "média", atingindo 70%, portanto.
Mas, ao reconduzir os testes com um intervalo maior —de 12 semanas—, os cientistas disseram que a eficácia aumentou para cerca de 76%, por isso o laboratório passou a recomendar esse novo período.
A Covishield é produzida a partir de um adenovírus (vírus causador de resfriados) de chimpanzé modificado para carregar o código genético do Sars-CoV-2 não infectante e oferece proteção cerca de 21 dias após a primeira dose. A recomendação, entretanto, é tomar ambas as doses para uma proteção completa.
Pfizer/BioNTech
Mais recente a entrar no "cardápio" do PNI, a Cominarty, vacina da norte-americana Pfizer desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, também tem intervalo de três meses entre as duas doses. A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso definitivo no Brasil em 23 de fevereiro.
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