Ed. Moral, perguntado por stu1320191006, 4 meses atrás

Quais as atribuições e habilidades necessárias para ser um jornalista

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Soluções para a tarefa

Respondido por cunhamikaellycunhada
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Ânsia por conhecimento e sede de informação são o ponto de partida para exercer qualquer função dentro da profissão. O bom jornalista quer aprender, experimentar, sentir, ver e ouvir tudo sobre todas as coisas.

Ele gosta de investigar e se aprofundar em detalhes, como se fosse um detetive! Só assim ele consegue coletar as informações que precisa para realizar seu trabalho de maneira aprofundada e completa.

Também é essencial estar sempre atualizado, por meio da leitura de portais, revistas e jornais e da audiência a programas de rádio e televisão.

Persistência

“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.” A frase do magnata William Randolph Hearst (erroneamente atribuída a George Orwell), embora não possa ser encarada como verdade absoluta — o jornalismo de serviço, que será útil ao público, também é jornalismo! —, nos diz muita coisa sobre o trabalho do repórter, especialmente o investigativo.

Obter informações escondidas e obscuras requer estratégia, empenho e certa dose de teimosia. Assim, para ser bem-sucedido nessa missão, o jornalista muitas vezes terá que ser proativo, insistente e ardiloso, além de muito paciente.

Capacidade de persuasão

Outra máxima do jornalismo investigativo dá conta de que “quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz muitas vezes não sabe”. Sim, a informação de qualidade muitas vezes estará protegida pelas verdadeiras fontes (enquanto outras vão querer usá-lo para transmitir notícias falsas!), e você terá que persuadi-las a falar.

Não basta pedir — é preciso ter bons argumentos. Para isso, é essencial construir um bom relacionamento com as fontes, passando (e conquistando) confiança.

Capacidade de interpretação

Depois de coletar as informações, é hora de contextualizá-las para o público. Para isso, o bom jornalista precisa saber interpretar e explicar histórias, números, fatos e entrelinhas. Como chegar lá? Com leitura, muita leitura, além do esforço para jamais ter uma visão ingênua sobre as coisas.

Imparcialidade

Tida como ideal a ser buscado dentro das redações e vista como mito pelos críticos da mídia, a imparcialidade é, na realidade, impossível de ser totalmente alcançada. Uma vez que jornalistas são seres humanos, e não robôs, sua narrativa dos fatos sempre estará sujeita a um olhar ou experiência particular.

Mas isso não quer dizer que eles devem deixar que suas crenças e valores pessoais tomem conta de seu trabalho — é um erro fatal! O bom jornalista nunca se esquece de que ele serve ao interesse público, e, por isso, conduz seu ofício com isenção e ética, sempre ouvindo o outro lado e oferecendo a possibilidade de resposta.

Experiência de vida

Já passou o tempo em que ter um diploma era suficiente para atuar no jornalismo. Hoje, além da instrução, é preciso desenvolver um olhar atento ao interesse público, às questões locais e às diferentes matizes políticas e culturais que podem envolver um mesmo acontecimento.

Essa sensibilidade é moldada pela experiência, que pode ser adquirida em viagens, trabalhos voluntários, leituras e cursos voltados às ciências humanas e sociais — e, claro, no próprio exercício diário da profissão.

Escrever e comunicar-se com clareza

Trabalhar com comunicação exige um domínio do próprio idioma (no nosso caso, o português). Infelizmente, erros gramaticais e ortográficos, além de problemas na estrutura do texto, não são incomuns entre alguns profissionais da área. Mas eles acabam influenciando muito no resultado final do trabalho, que não pode soar feio, desconexo ou confuso.

Por isso, para ser um bom jornalista, você não poderá deixar de lado a preocupação com a qualidade do seu texto, seja ele escrito ou oral, e sempre transmitir as informações com clareza e fluidez.

Habilidade com idiomas

Além do português, o conhecimento de outras línguas também se faz necessário, especialmente para quem deseja construir uma carreira como correspondente internacional. O 1º passo é ter uma boa comunicação escrita e verbal em inglês, a “língua universal”, e em espanhol, idioma predominante em nosso continente e o 2º mais falado no mundo.

Isso permitirá o contato com fontes, releases e importantes veículos de comunicação estrangeiros. Desenvolver noções ou conseguir se comunicar em outros idiomas, como francês, alemão, russo e japonês, entre outros, vai abrir ainda mais portas e somar à sua carreira.

Multidisciplinaridade

Jornalistas sabem pouco sobre muita coisa, e muito sobre pouca coisa. Além dos macetes necessários para uma boa reportagem, você deverá ter sólidas noções históricas e buscar conhecimentos específicos nas mais diversas áreas em que poderá trabalhar — do jornalismo automotivo ao de moda, passando por política, economia e saúde.

Com o passar do tempo, a tendência é que você se especialize na área com a qual tem mais afinidade ou experiência de cobertura e passe a ser um setorista especializado.


stu1320191006: muito obrigado
cunhamikaellycunhada: de nada.
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