Quais As Artes Hibridas ?
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Performance
A palavra performance vem do verbo em inglês "to perform" que significa realizar, completar, executar ou efetivar. Em muitas ocasiões é usada no contexto de exibições em público, ou quando alguém desempenha algum papel no âmbito artístico, como um ator, por exemplo. Performance também pode ser o conjunto dos resultados obtidos em um determinado teste por uma pessoa.
Performance arte
A performance arte (também conhecida como performance artística) surgiu por volta da década de 1960 e consiste numa forma de expressão artística que pode incluir várias disciplinas diferentes como a música, poesia, vídeo ou teatro. Este tipo de evento poderia ser improvisado pelos artistas, e podia ter ou não um público.
Videocriaturas
Videocriatura é um ser híbrido, uma espécie de cyborg, (metade gente e metade máquina) com um monitor de TV colocado, por meio de armações de tubo PVC moldado a quente, em cima de um ator escondido sob mantos pretos. Cada tela de monitor, ligada por cabos a um gravador de vídeo, mostra-nos a imagem de um rosto recitando monólogos ou dialogando ao vivo com o público ou com outras videocriaturas. O efeito criado nesses “seres” é chamado de low tech, feito com equipamentos domésticos de vídeo e recursos artesanais, improvisado á maneira brasileira, com os conhecimentos de eletrônica que Donasci foi adquirindo na prática.
A proposta de Donasci é simples e precisa: trata-se de ampliar os recursos expressivos do ator com a incorporação da linguagem dos meios audiovisuais. Quando o personagem morre, por exemplo, seu rosto vai aos poucos saindo de foco; quando ele está esbravejando contra o público, sua boca vai entrando num big close-up, através de uma zoom-in, até ocupar todo o rosto-tela. Ao mesmo tempo, o vídeo ganha a dimensão cênica do teatro, libera-se da fatalidade bidimensional e pode relacionar-se fisicamente com a plateia. Em resumo, o videoteatro cria uma linguagem híbrida, que une as formas mais antigas de expressão da humanidade e as mais recentes.
Performances Multimídias
As últimas invenções de Donasci são as chamadas performances multimídias, que possibilitam o videoteatro avançar ainda mais um passo. A ideia dessas performances é simples, mas o efeito final é poderoso. Por exemplo, na performance apresentada por ocasião da 20ª Bienal Internacional de São Paulo – mostrada próximo ao final do vídeo abaixo -, vê-se um ator contracenando ao vivo com a imagem de uma mulher projetada num telão. Como esse telão foi confeccionado num tecido bastante elástico, a atriz, que forneceu a imagem projetada, pôde colocar-se atrás da tela e modelá-la com seu corpo, sem ser vista pelo público. A impressão que o público tem é que a imagem da mulher, projetada no telão, torna-se viva e tridimensional, permitindo ao ator “real” abraçá-la e até mesmo fazer amor com ela no palco. O mesmo processo foi utilizado também por Donasci, mas de uma forma mais radical, na encenação da peça de Marcelo Paiva 525 Linhas, em 1989.
A cada nova experiência, Donasci destila o seu processo e avança na direção da síntese do teatro com as novas tecnologias. No Videobrasil de 1992, ele dá mais um passo nesse sentido: “Os rostos agora tridimensionais flutuam como velas no espaço sopradas por ventiladores montados junto com projetores em torres que se movimentam em cena, sobrevoando as cabeças dos espectadores, chocando-se com a plateia, simulando que os engolem.” (Otavio Donasci).
Espero ter ajudado
A palavra performance vem do verbo em inglês "to perform" que significa realizar, completar, executar ou efetivar. Em muitas ocasiões é usada no contexto de exibições em público, ou quando alguém desempenha algum papel no âmbito artístico, como um ator, por exemplo. Performance também pode ser o conjunto dos resultados obtidos em um determinado teste por uma pessoa.
Performance arte
A performance arte (também conhecida como performance artística) surgiu por volta da década de 1960 e consiste numa forma de expressão artística que pode incluir várias disciplinas diferentes como a música, poesia, vídeo ou teatro. Este tipo de evento poderia ser improvisado pelos artistas, e podia ter ou não um público.
Videocriaturas
Videocriatura é um ser híbrido, uma espécie de cyborg, (metade gente e metade máquina) com um monitor de TV colocado, por meio de armações de tubo PVC moldado a quente, em cima de um ator escondido sob mantos pretos. Cada tela de monitor, ligada por cabos a um gravador de vídeo, mostra-nos a imagem de um rosto recitando monólogos ou dialogando ao vivo com o público ou com outras videocriaturas. O efeito criado nesses “seres” é chamado de low tech, feito com equipamentos domésticos de vídeo e recursos artesanais, improvisado á maneira brasileira, com os conhecimentos de eletrônica que Donasci foi adquirindo na prática.
A proposta de Donasci é simples e precisa: trata-se de ampliar os recursos expressivos do ator com a incorporação da linguagem dos meios audiovisuais. Quando o personagem morre, por exemplo, seu rosto vai aos poucos saindo de foco; quando ele está esbravejando contra o público, sua boca vai entrando num big close-up, através de uma zoom-in, até ocupar todo o rosto-tela. Ao mesmo tempo, o vídeo ganha a dimensão cênica do teatro, libera-se da fatalidade bidimensional e pode relacionar-se fisicamente com a plateia. Em resumo, o videoteatro cria uma linguagem híbrida, que une as formas mais antigas de expressão da humanidade e as mais recentes.
Performances Multimídias
As últimas invenções de Donasci são as chamadas performances multimídias, que possibilitam o videoteatro avançar ainda mais um passo. A ideia dessas performances é simples, mas o efeito final é poderoso. Por exemplo, na performance apresentada por ocasião da 20ª Bienal Internacional de São Paulo – mostrada próximo ao final do vídeo abaixo -, vê-se um ator contracenando ao vivo com a imagem de uma mulher projetada num telão. Como esse telão foi confeccionado num tecido bastante elástico, a atriz, que forneceu a imagem projetada, pôde colocar-se atrás da tela e modelá-la com seu corpo, sem ser vista pelo público. A impressão que o público tem é que a imagem da mulher, projetada no telão, torna-se viva e tridimensional, permitindo ao ator “real” abraçá-la e até mesmo fazer amor com ela no palco. O mesmo processo foi utilizado também por Donasci, mas de uma forma mais radical, na encenação da peça de Marcelo Paiva 525 Linhas, em 1989.
A cada nova experiência, Donasci destila o seu processo e avança na direção da síntese do teatro com as novas tecnologias. No Videobrasil de 1992, ele dá mais um passo nesse sentido: “Os rostos agora tridimensionais flutuam como velas no espaço sopradas por ventiladores montados junto com projetores em torres que se movimentam em cena, sobrevoando as cabeças dos espectadores, chocando-se com a plateia, simulando que os engolem.” (Otavio Donasci).
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