História, perguntado por mouraigor999, 10 meses atrás

quais as adaptações e transformações a igreja católica, teve que fazer em seus rituais e costumes, para fazer com que a religião não fosse esquecida ao longo dos tempos

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Respondido por damaresteka
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Resposta:

A Igreja Católica Progressista é um conjunto de organizações e indivíduos inspirados pela Teologia da Libertação e engajados em realizar mudanças profundas na Igreja Católica e na sociedade. Ao contrário do que aconteceu em outros países latinoamericanos, no Brasil a Igreja Católica Progressista esteve e está presente em todos os níveis da Igreja. Entre os progressistas encontram-se cardeais, bispos e padres, além de ordens e congregações.

Explicação:

Em muitos sentidos, a Igreja Católica Progressista foi o ator social mais importante do período de formação da sociedade civil brasileira contemporânea. A Igreja Católica Progressista criou, promoveu a apoiou movimentos sociais modernos em todo o Brasil, tanto nos centros urbanos quanto na zona rural. Durante muitos anos - a começar pelo trabalho realizado na constituição das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) nos anos 1960 -, foi a Igreja Católica Progressista que esteve no centro das lutas de pequenos agricultores deslocados/atingidos por barragens, comunidades indígenas, pescadores, trabalhadores urbanos e donas-de-casa das periferias das grandes cidades, em bairros pobres e favelas. Além disso, a Igreja Católica Progressista atuou em comunidades carentes para organizar as pessoas que perderam com a modernização autoritária da economia do país, denunciando publicamente as injustiças sociais na tentativa de influenciar as decisões da elite política brasileira e chamando a atenção internacional para o problema dos direitos humanos no Brasil (Mainwaring 1986; Bruneau 1992).

No presente artigo serão discutidos o grau e as formas pelas quais a Teologia da Libertação e a Igreja Católica Progressista influenciaram a concepção, o caráter, a organização, o conteúdo e a evolução do FSM entre os anos de 2001 e 2005. Também será analisado o modo pelo qual esta influência se distingue daquela de outros atores do FSM. A presente análise baseia-se em pesquisas secundárias, em informações disponíveis no programa do FSM e em entrevistas com líderes e personalidades da Igreja Católica brasileira que participaram e contribuíram para o FSM, tanto em âmbito nacional quanto internacional

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