Quais Animais estão sendo ''acusados'' de retardar a recuperação da mata atlântica na ilha Anchieta?Por Que?'
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A introdução de mamíferos que não faziam parte da fauna
local no ambiente do
Parque Estadual da Ilha Anchieta, em Ubatuba (litoral norte
de SP), pelo governo paulista
em 1983 gerou um desequilíbrio ecológico que compromete
populações animais na ilha,
principalmente as de aves.
Exatamente 95 mamíferos foram levados à ilha pela Fundação
Parque Zoológico de
São Paulo na década de 1980, para que fosse montado um
parque com animais soltos no
litoral norte paulista. Saguis,
capivaras e cotias disputam alimento e afastam a fauna nativa.
As aves acabam não se fixando, além de afetar a recuperação de trechos degradados da Mata Atlântica.
Por ali já não se veem mais ninhos de arapongas, tucanos, saracuras, pintos-do-mato e papagaios de todas as espécies, devido principalmente à predação pelos saguis. Os saguis também disputam frutas com os morcegos para se alimentarem.
Outro animal que sofre com a falta de alimento é a cobra jararaca. Devido à extinção de ratos-silvestres, os répteis são obrigados a se alimentar exclusivamente de moluscos e pequenas aves, o que acarreta um nanismo em tais espécies. No local, a atividade predatória de saguis e quatis também deixou populações de anfíbios reduzidas.
A vegetação também sofre com o excesso de algumas espécies. As capivaras, por exemplo, elegeram as bromélias como alimento preferido na ilha. As cutias, em geral benéficas por serem grandes dispersoras de sementes, apesar de se alimentarem delas, não deixam muito para germinar no solo. Além da renovação da mata, o uso de sementes como alimento pode ser responsável pelo retardo da recuperação de partes da ilha que foram desmatadas no passado. O local se tornou reserva ambiental em 1977, mas antes havia sido desmatado. A mata original deu lugar à criação de caprinos.
As aves acabam não se fixando, além de afetar a recuperação de trechos degradados da Mata Atlântica.
Por ali já não se veem mais ninhos de arapongas, tucanos, saracuras, pintos-do-mato e papagaios de todas as espécies, devido principalmente à predação pelos saguis. Os saguis também disputam frutas com os morcegos para se alimentarem.
Outro animal que sofre com a falta de alimento é a cobra jararaca. Devido à extinção de ratos-silvestres, os répteis são obrigados a se alimentar exclusivamente de moluscos e pequenas aves, o que acarreta um nanismo em tais espécies. No local, a atividade predatória de saguis e quatis também deixou populações de anfíbios reduzidas.
A vegetação também sofre com o excesso de algumas espécies. As capivaras, por exemplo, elegeram as bromélias como alimento preferido na ilha. As cutias, em geral benéficas por serem grandes dispersoras de sementes, apesar de se alimentarem delas, não deixam muito para germinar no solo. Além da renovação da mata, o uso de sementes como alimento pode ser responsável pelo retardo da recuperação de partes da ilha que foram desmatadas no passado. O local se tornou reserva ambiental em 1977, mas antes havia sido desmatado. A mata original deu lugar à criação de caprinos.
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