História, perguntado por Amandinhaaah, 11 meses atrás

quais a causa do anglicanismo?

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Respondido por nunesvitoria199
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As regras e ritos da igreja eram semelhantes ao do catolicismo, mas ao invés de ter o papa como chefe, seria o monarca inglês. Correndo o risco de serem perseguidos e excomungados, os ingleses eram obrigados a jurar submissão ao rei e não ao papa, e as resistências foram poucas. Tomas More, autor do livro Utopia, foi um dos que resistiram à conversão, e foi executado.

Os sucessores do rei, no entanto, tiveram que lidar com diversas lutas religiosas internas, como a tentativa de implantação do calvinismo, durante o governo de Eduardo VI (1547-1553), além da reação católica que aconteceu durante o reinado de Maria Tudor (1553-1558), filha de Catarina de Aragão. Esta casou-se com Felipe II, católico espanhol, que fez da reforma religiosa uma questão nacional. No ano de 1559, no entanto, a rainha Elizabeth I reafirma a soberania da coroa sobre a igreja, misturando elementos do catolicismo e da doutrina calvinista reformadas e reafirma também a liturgia anglicana.

Atualmente a igreja anglicana é predominante no Reino Unido, e espalhou-se pelo mundo com a expansão marítima do país, fazendo com que hajam seguidores da religião em diversos antigos territórios que fizeram parte do império britânico.

Respondido por laurak1
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Os ingleses, durante a época dos Tudor, também criticavam os abusos da Igreja Romana, a ineficiência dos tribunais eclesiásticos e o favoritismo na distribuição de cargos públicos para membros do Clero, além de queixar-se do pagamento e do envio de dízimos para Roma. Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento. 

O rei, necessitando aumentar as riquezas do Estado, confisca as terras da Igreja, o que gera desentendimentos com o Papa. Isso se agrava quando o monarca solicita a anulação do casamento com Catarina de Aragão. Ele não tinha sucessores masculinos, temia que seu trono caísse em mãos espanholas. Toda a nação, com medo deste fato, apóia esse pedido. 

O Papa Clemente VII nega o pedido. O Rei rompe com o papado e faz uma reforma na Igreja Inglesa. Obriga seus membros a reconhecê-lo como chefe supremo e a jurar-lhe fidelidade e obediência. Obtém do clero inglês o divórcio e se casa com uma dama da corte, Ana Bolena. O Papa tenta intimidá-lo excomungando-o, mas não adianta. 

Em 1534, Henrique VIII decreta o Ato de Supremacia, que consolida a separação entre a Inglaterra e o papa. Torna-se o chefe da Igreja de seu país. A Reforma anglicana, na prática, apresenta poucas modificações com a Igreja romana: Questiona o Culto aos santos; A autoridade máxima é o Rei e não o papa; Questiona o culto às relíquias; Prega a popularização da leitura da Bíblia. 

A Reforma anglicana resolveu, na prática, dois problemas para a monarquia: a questão da herança do trono e com a venda das terras da Igreja para a burguesia e nobreza, dá um suporte financeiro para a Coroa. 

O Anglicanismo se consolida no reinado de Elizabeth I, filha de Henrique VIII, que renova seu direito de soberania real sobre a Igreja, além de fixar os fundamentos da doutrina e do culto anglicano na Lei dos 39 Artigos, em 1563. 

Governo geral (1549) – Em 1548, diante do fracasso das capitanias, a Coroa portuguesa decidiu tomar medidas concretas para viabilizar a colonização. Naquele ano foi criado o governo-geral com base num instrumento jurídico denominado Regimento de 1548 ou Regimento de Tomé de Sousa. O objetivo da criação do governo-geral era o de centralizar política e administrativamente a colônia, mas sem abolir o regime das capitanias. 

No regimento o rei declarava que o governo-geral tinha como função coordenar a colonização fortalecendo as capitanias contra as ações adversas, destacando-se particular­mente a luta contra os tupinambás. 

A compra da capitania da Bahia pelo rei, transformando-a numa capitania real é sede do governo-geral foi o primeiro passo para a transformação sucessiva das demais capitanias hereditárias em capitanias reais, Por fim, no século XVIII, durante o reinado de D. José I (1750 - 1777) é do seu ministro marquês de Pombal, as capitanias hereditárias foram extintas 

Com a criação do governo-geral, estabeleceram-se também cargos de assessoria: ouvidor­-mor (justiça), provedor-mor (fazenda) e capitão-mor (defesa). Cada um desses cargos possuía, ademais, um regimento próprio e, no campo restrito de sua competência era a autoridade máxima da colônia. Assim, com a criação do governo-geral, desfazia-se juridicamente a supremacia do donatário. 
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