Q3 - No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da Africa a ilhas do Golfo Pérsico. (SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado)). Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes A) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes. B) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver. C) manter o distanciamento necessário à sua segurança. D) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores. E) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.
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A resposta correta é a letra E) ) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.
O texto evidenciado na indagação contesta a importância do uso das redes sociais bem como o uso da internet para o movimento que ficou conhecimento como “primavera Árabe”.
Com isso, o projeto foi iniciado em dezembro de 2010, após o protesto do jovem Tunisiano que está sendo retratado no texto, o movimento teve na internet e foi um importante veículo de grande velocidade e impacto e que ficou responsável de ideias e de informação que não puderam ser controlados pelos governos autoritários.
Bons estudos!
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Resposta:
(E) difundir ideias revolucionários que mobilizaram a população
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