Q120 - Guardar
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. / Em cofre não se guarda coisa alguma. / Em cofre perde-se a coisa à vista. / Guardar uma coisa e olhá-la, fitá-la, mirá-ka por / admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. / Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por / ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, / isto é, estar por ela ou ser por ela. / Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro / Do que um pássaro sem voos. / Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, / por isso se declara e declama um poema: Para guardá-lo: / Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: / Guarde o que quer que guarda um poema: / Por isso o lance do poema: / Por guardar-se o que se quer guardar. (MACHADO, G. In: MARICONI, I. (org.). Os cem melhores pormas brasileiros do sécuo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001).
A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto
A) ressalta a importância dos estudos históricos para a construção da memória social de um povo.
B) valoriza as lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.
C) reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.
D) destaca a importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório cultural.
E) revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória cultural).
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Resposta:
reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos (resposta correta é essa)
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