Sociologia, perguntado por renanlegitzbr, 8 meses atrás

Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construí-

dos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita

formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência da violência contra a mulher na so-

ciedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de

seu ponto de vista. (25 linhas)

INSTRUÇÕES: A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno

de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá

nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: tiver até 7 (sete) linhas

escritas, fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; apresentar pro-

posta de intervenção que desrespeite os direitos humanos; ou apresentar parte do texto delibe-

radamente desconectada do tema proposto.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por Mskytygffh
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Explicação:

A violência contra a mulher é uma das manifestações mais cruéis e evidentes da desigualdade de gênero no Brasil. Fundada em uma cultura patriarcal impregnada de valores sexistas, nossa sociedade vem sofrendo com um problema que, mais do que persistente, tem se mostrado crescente em meio a um cotidiano perverso e sustentado por relações sociais profundamente tóxicas e agressivas.

A violência não se limita às ruas, ao transporte público ou a espaços de lazer: a ameaça, na grande maioria das vezes, está dentro de casa e longe do olhar vigilante de estranhos, o que representa um agente facilitador para o cometimento desse tipo de crime.Nas últimas décadas a questão foi sendo paulatinamente colocada no centro do debate público, até ser finalmente considerada como prática que não deve ser tolerada. Isso se deu com a edição de diversas leis, como a Maria da Penha, em 2006, a do feminicídio, em 2015, e, por fim, com a de importunação sexual, de 2018, dentre outros exemplos. Todavia, é nítido o descompasso entre o notável reforço no arcabouço legal e a implementação de frágeis políticas públicas voltadas ao combate a esse tipo de violência. Ao contrário do que se imagina, a rede de proteção estatal, idealmente desenhada pela lei, frequentemente tem demonstrado incapacidade de dar guarida às vítimas, que geralmente preferem o silêncio a efetivar a denúncia, seja por medo, vergonha ou culpa.Aliado a isso, a ineficácia de tais ações pode ser apontada como a responsável pelo sentimento de impunidade por parte do agressor que, não raro, permanece em liberdade e dando continuidade às suas ameaças. Isso aumenta não só a sensação de insegurança da ofendida, como também o descrédito relativamente ao amparo do poder público. Como se não bastasse, o próprio preconceito, já cristalizado na mente da população, contribui para o julgamento equivocado do contexto em que ocorre a agressão, sendo comuns as situações de inversão da atribuição de culpa, em que esta recai sobre a mulher que sofreu o ataque. Sob esse aspecto, a questão revela-se ainda mais complexa, uma vez que extrapola a esfera criminal e passa a assumir contornos culturais e psicossociais.

Espero ter ajudado


renanlegitzbr: Já tinha terminado mas mesmo assim vlww ajudou quem não tinha feito ainda
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