Filosofia, perguntado por Gongonxx6088, 1 ano atrás

Projeto no Iraque reduz a idade mínima de casamento para xiitas mulheres para 9 anos. Xiitas iraquianas, caso o texto seja aprovado, só poderão sair de casa com autorização do marido e deverão estar sempre disponíveis para relações sexuais. Esse tipo de notícia coloca em xeque os ungidos multiculturalistas ocidentais. Como, segundo estes, não há culturas atrasadas mas apenas “diferentes”, e porque a democracia, entendida apenas como escolha da maioria, é um valor absoluto, por que condenar quando a maioria de um povo escolhe por voto a sharia*? Chegamos ao impasse dos multiculturalistas: aceitam que cada cultura seja “apenas diferente” e que, portanto, não há bárbaros, ou constatam o óbvio, ou seja, que certas sociedades ainda vivem presas a valores abjetos, que ignoram completamente as liberdades básicas dos indivíduos. Qual vai ser a opção? (Rodrigo Constantino. “Pedofilia? No Iraque islâmico é permitido por lei!”. www.veja.com.br, 02.05.2014. Adaptado.) *Sharia: lei islâmica. Para o autor, o conflito suscitado opõe essencialmente (A) iluminismo e racionalismo. (B) democracia e estados de exceção. (C) cristianismo e islamismo. (D) relativismo e universalidade. (E) multiculturalismo e antropologia.

Soluções para a tarefa

Respondido por waltercaminha
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Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:

A partir da leitura do texto, podemos perceber que o autor contrapõe duas ideias diferentes: a do relativismo, a qual ele critica por defender que as culturas são apenas "diferentes" entre si, construídas de valores relativos; e a universalidade da democracia, que não permitiria a violação das liberdades do indivíduo.

Com isso, ele contrapõe relativismo e universalidade, criticando os adeptos do multiculturalismo e defendendo que decisões como a comentada - casamento a partir de 9 anos de idade para mulheres xiitas - devam ser combatidas.

Assim, a resposta correta é a letra (D), "relativismo e universalidade".
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