Português, perguntado por silvayasmin238, 5 meses atrás

Projeto existe desde 2017, e já atendeu mais de 500 crianças, somando as entregas de Porto da Folha (SE),

Chapadinha (MA) e Moçambique.

Por Natalia Filippin, G1 PR — Curitiba

17/05/2019

Pano, agulha e disposição. É isso que os cerca de 30 voluntários de Curitiba utilizam para transformar simples tecidos

antigos, em roupas para crianças carentes do Brasil e também de outros lugares.

Eles já fizeram entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África. O projeto já

beneficiou mais de 500 crianças.

Tudo começou em 2016, quando a farmacêutica bioquímica Carla Maria Gabardo, de 54 anos, viu, em um programa

de televisão, uma senhora dos Estados Unidos que criava vestidos para crianças a partir de fronhas de travesseiros, e

depois doava.

"Sempre quis fazer algum trabalho voluntário, mas não sabia o que. Em outubro de 2016 fui para a Índia com a minha

filha Lorran, trabalhar como voluntária em uma das casas da Madre Teresa, em Calcutá. Voltei e resolvi que não dava

mais para ficar parada", disse ela.

Carla contou que após ver toda a necessidade do povo, quis apostar em um trabalho que durasse mais naquela região,

já que não poderia ficar viajando constantemente. Em vez de doação de alimentos, trabalho com recreação, ou outras

atividades, resolveu criar roupas para as crianças carentes.

Ela contou que, como não sabia costurar, pediu ajuda para a irmã Célia. Em 2017, iniciava-se o projeto "Pontos com

Amor", que transformava as camisas antigas do marido dela em peças para os pequenos.

As camisas masculinas foram essenciais porque, às vezes, rendiam tecidos para dois vestidinhos, um feito do corpo e

outro das mangas. Os voluntários agora também usam lençóis e toalhas de mesa.

"A experiência de doar é profunda porque as crianças vivem em estado de extrema pobreza, muitas em meio ao

lixão. O sorriso delas recompensa tudo, algumas ficam horas olhando para as roupinhas. Muitas nunca ganharam

carinho, quem dirá uma roupa nova", disse Carla.

Conforme o tempo passou, a dupla de irmãs ganhou um reforço. Participam do projeto atualmente mais de 30

pessoas,com encontros mensais. Não importa se é homem, mulher, jovem ou idoso porque, segundo eles, cada um tem uma

habilidade e pode contribuir de alguma forma.


De ponto a ponto


Depois das roupinhas prontas, é hora da entrega. Segundo Carla, são os próprios voluntários que as realizam.

"Cada um que vai, paga a passagem e os custos. A gente sempre busca lugares quentes para entregar porque fazemos

vestidos de alça, e selecionamos lugares que já tenham algum projeto voltado para a educação infantil. É o amor indo

de ponto a ponto do mundo", explicou ela.

De acordo com os voluntários, neste ano eles começaram a confeccionar também calções para os meninos. O grupo já

fez entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África.

Já a voluntária Maria Rita Gonçalves Novacki, de 62 anos, começou a participar do projeto por acaso. O irmão dela

tinha 180 camisetas de uniformes para descartar, quando soube que duas mulheres de Curitiba aproveitavam tecidos

antigos para um bem maior.

"Fui eu, minha cunhada e meu marido conhecer o projeto, e já ficamos. Pedimos ainda mais doações de sobras de

confecção como fitas, rendas e aviamentos. Não sou costureira profissional, apenas gosto de artesanato", relatou a

voluntária.

4. Qual é o nome do Projeto que foi apresentado nessa reportagem?

5. Quem participa desse projeto?

6. Esses participantes, fizeram o quê?

7. Em que ano surgiu a ideia do Projeto? Quem teve essa ideia?

8. Onde esse projeto foi implantado?

9. O que a pensa a responsável do Projeto sobre a experiência de doar?

10. Onde esse grupo de voluntários já fez entregas?

Soluções para a tarefa

Respondido por larissasousacoetq
3

Resposta:

essa foto tá todas as respostas ok

Anexos:

osanasoliveira7430: cara de PAU
larissasousacoetq: hm
Perguntas interessantes