Português, perguntado por emillyshow46, 8 meses atrás

PRODUZA UM TEXTO, (REDAÇÃO), COM O TEMA: MULHERES QUE VIVEM NA "INVISIBILIDADE" SOCIAL.​

Soluções para a tarefa

Respondido por marianabeatrizferrei
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Resposta:

Olá

Para a presidente da Fiocruz, primeira mulher no cargo em 120 anos de existência da instituição, uma crise sanitária e humanitária e, no Brasil, a situação ainda é agravada por um ambiente de forte desigualdade social [1].

A

Covid-19 não pediu licença para modificar a vida das pessoas no mundo inteiro, assim como fez com que as instituições se reinventassem, inclusive as mais tradicionais, que desenvolvem atividades do sistema de Justiça, possibilitando a não interrupção dos serviços públicos do Poder Judiciário, por exemplo, a partir dos mecanismos proporcionados pela tecnologia da informação, com o incremento das atividades profissionais não presenciais.

Nesse

cenário, e atenta à nova realidade, no dia 12 de maio a Folha de São Paulo publicou a matéria intitulada Em casa, procuradores, ministros e advogados conciliam processos com filhos e lives [2].

O fenômeno da invisibilidade naturalizada faz com que as pessoas

ão percebam a reprodução do homem como centro da história, do poder, como medida de todas as coisas, descrito pelo androcentrismo, criando a necessidade de se dizer, e repetir que o rei está nu.

Ainda está nu, mesmo nos dias de hoje, no século XXI, quando se observa a reprodução de estereótipos que reforçam a internalização do papel do homem no exercício do poder e tomada de decisão, quando a narrativa é vista do ponto de vista masculino.

Em

artigo denominado Mídia e estereótipos: as representações da diversidade social no discurso jornalístico [3], Denise Mantovani reflete sobre o discurso hegemônico presente no conteúdo noticioso dos meios de comunicação tradicionais, que tende a reforçar estereótipos de gênero, raça e posições de classe, colaborando, assim para a sustentação de hierarquias e posições socialmente dominantes.

ao viés de gênero e comunicação, a Área Prática de Gênero do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento da América Latina e Caribe elaborou o Manual de Género para Periodistas [4], indicando orientações, exemplos específicos, mas, principalmente, convidando os profissionais do jornalismo ao desafio de olhar com diferentes lentes a realidade que nos cerca, mostrando formas de comunicação que contribuam à igualdade, construindo ativamente, além de informar.

No

Proteção da saúde e dos direitos sexuais reprodutivos e promoção da igualdade de gênero [6], elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), publicado em março de 2020, duas de suas mensagens-chave evidenciam que: 1) Os surtos de doenças afetam mulheres e homens de maneira diferente, e as pandemias tornam piores as desigualdades existentes para mulheres e meninas e a discriminação de outros grupos em situação de vulnerabilidade, como pessoas com deficiência e pessoas em extrema pobreza.

2) Em tempos de crise, como um surto, mulheres e meninas podem estar em maior risco de violência por parceiro íntimo e outras formas de violência doméstica devido ao aumento das tensões na família.

Como os sistemas que protegem mulheres e meninas, incluindo estruturas comunitárias, podem enfraquecer ou quebrar, medidas específicas devem ser implementadas para proteger mulheres e meninas do risco de violência por parceiro íntimo com a dinâmica de risco imposta pela Covid-19.

A

Muitos perderam a vida, cidades no mundo ficaram desertas, pessoas perderam seus postos de trabalho, empresas se redescobriram e se redesenharam para continuar funcionando e outras, infelizmente, não sobreviveram ou não se manterão ativas quando tudo melhorar, quando tudo residir no passado.

E,

Trindade Lima, presidente da Fiocruz, com a competência de dirigir a instituição em meio a uma pandemia extremamente grave, e que leva em seu nome a lembrança do nome de uma brasileira, potiguar, reconhecida internacionalmente, que lutou pelo avanço das mulheres, Nísia Floresta, nos alerta que as mulheres são maioria entre trabalhadoras e pesquisadoras, mas minoria nos cargos diretivos, e assume a responsabilidade quando sentencia que a minha posição na presidência não sirva só como exemplo, mas como motor de reduzir essa iniquidade.

Explicação:

Somos mulheres temos que ser reconhecidas pelo que somos, como somos e pelo que fazemos; Mulher pode ser o que quiser a profissão que quiser.

Espero ter ajudado

Bons Estudos

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