História, perguntado por slzouza, 1 ano atrás

produza um texto em seu caderno sobre: o que seria melhor para o brasil? manter o direito ao voto ( democracia) ou a volta da ditadura militar. mínimo 25 linhas​

Soluções para a tarefa

Respondido por agathaportoni
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Resposta:

Na realidade, o voto é mais do que um direito, é um compromisso de cidadania. Ele é um caminho de mão dupla. O compromisso do eleitor, como cidadão, é o de ser criterioso na sua escolha. Ele não está escolhendo este ou aquele por ser mais simpático, ser seu amigo, porque tem um aparente bom discurso. O eleitor tem o poder-dever de escolher o candidato que tenha sob todos os aspectos o melhor preparo para administrar a coisa pública, ou seja, o interesse público. O denominado voto consciente traduz, com clareza, a ideia desta assertiva. Nesta perspectiva – a linha correta, a nosso ver –, o direito de escolha por parte do eleitor é um direito ou compromisso vinculado. Vinculado com o bom retorno ao interesse da sociedade. O que significa, em última análise, que, embora o eleitor tenha o direito de escolha, obrigatoriamente, ele tem que ser cuidadoso, pois está escolhendo alguém para gerir o interesse meu, seu, nosso, ou seja, da sociedade como um todo. O que lhe impõe o poder-dever de escolher bem.

Em qualquer eleição, a ponderação deve estar presente. No pleito que se avizinha, em que serão escolhidos além do mandatário mor (presidente do país), também governadores, deputados federais e um terço do senado federal, o cuidado na escolha deve ser ainda maior. É hora de manter o que está dando certo (se é que existe!) e renovar o que não vem correspondendo. É hora da depuração. Ou, como diria, é hora da revolução, em que o voto é a melhor e mais poderosa e eficiente arma que a democracia nos colocou à disposição. Basta saber usá-la.

Ora, nessa linha, é obrigação do eleitor analisar, antes de tudo, o contexto histórico do candidato; a seguir, suas propostas, sobretudo suas consistências e viabilidades. O candidato que coloca em suas propostas o compromisso de ser honesto, já deve ser excluído de plano pelo eleitor, pois esta qualidade deve ser intrínseca (ou ao menos deveria ser) a qualquer postulante de administrador da coisa pública. Eliminação por excesso de hipocrisia.

É necessário que o eleitor avalie, com critério, o contexto histórico de cada candidato em dois aspectos, concomitantemente. De um lado quanto à sua competência: a sua capacidade para gerir a coisa pública, isto é, o interesse da sociedade, ou seja, se tem perfil para um bom gestor. De outro, a sua honorabilidade. Estes dois aspectos são requisitos essenciais para uma boa escolha. Um não exclui o outro. Aliás, um complementa o outro.

Quanto ao histórico, no que diz respeito à probidade do candidato, o eleitor deve ficar muito atento quanto à denominada “Ficha Limpa”. Candidato com “Ficha Suja”, que é um conceito puramente formal, já é excluído de plano pela Justiça Eleitoral. Logo, candidato com esta mácula não é submetido à votação pelo eleitor, salvo quando pendente de recurso judicial. Ocorre, todavia, que muitos candidatos, conquanto do conhecimento público que são useiros e vezeiros em falcatruas, formalmente não aparecem no rol dos “Fichas Sujas”. Como se diz popularmente, “o povo sabe que é ficha suja, menos a justiça”. É o velho confronto entre o formal e o substancial/material. No formal está tudo certo, mas, na realidade, não está.

O eleitor deve se orientar pelo seu conhecimento quanto ao candidato. Ninguém melhor do que o próprio eleitor para saber se o candidato é confiável ou não. A imprensa, sobretudo a séria, exerce um excelente papel para se avaliar o candidato. Não basta o candidato ser correto, honesto, tem que aparentar ser. Candidato que tem uma retaguarda de apoio político e financeiro composta por pessoas de comportamentos suspeitos ou duvidosos já deve ser excluído pelo eleitor. Mesmo porque, conhecemos muito bem o velho ditado popular: “diga-me com quem tu andas e te direi quem és”.

Eleitor, não esqueça, uma coisa é aparência, o discurso; outra, bem diversa, é a realidade.

O eleitor, mais do que nunca, deve ter “o olho vivo e o faro fino”, pois estará no dia 05.10.2014 decidindo (ou iniciando a decisão) sobre o interesse da Nação, em seus dois níveis (Federal e Estadual), para os próximos quatro anos. Sua poderosa arma é o voto consciente. Basta usá-la bem.

José Carlos Robaldo

José Carlos de Oliveira Robaldo – Procurador de Justiça aposentado. Mestre em Direito Penal pela Universidade Estadual Paulista-UNESP. Professor universitário. Representante do sistema de ensino telepresencial LFG, em Mato Grosso do Sul. Ex Conselheiro Estadual de Educação. Sul

Respondido por anaclarafmp11
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Resposta:

Explicação:

Em minha opinião, o melhor seria ter direito ao voto, no caso como temos agora com a democracia. Porque o povo brasileiro deve ter o direito de ter sua opinião do que é melhor para o Brasil. Se voltarmos ao governo da ditadura militar voltaríamos a ter sensura à imprensa, restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime, no caso não poderíamos discordar do que nos propôs-se. Então não teríamos mas a opção de escolha e nem opinião do que é melhor para o nosso país. O regime militar durou 21 anos, então penso que se esse regime acabou era porque era melhor para a prosperidade e a melhoria de nosso país.

O melhor então em minha opinião é a democracia! (Espero ter ajudado!!!! mas não tenho certeza se deu as 25 linhas)

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