produza um artigo de opinião sobre sistema de cotas
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Infelizmente, no Brasil, por causa de tantas injustiças sociais, existe uma pressão muito forte de certas organizações que se dizem protetoras dos interesses das minorias sobre o poder legislativo que acaba cedendo à essas organizações. Em geral, as concessões acabam gerando “leis remendadas” que não resolvem as injustiças e acabam criando outras fontes de discussão e polêmicas.
Depois de receber tantos e-mails a respeito do artigo sobre o sistema de cotas, publicado neste mesmo espaço, decidi retomar o tema porque vejo que ainda é motivo de muita polêmica e há muitos pontos de vista diferentes a respeito.
Penso que, da forma como foi elaborado criou-se uma acomodação para os pobres e negros, do mesmo modo que acontece com os bolsa escola, bolsa família e tantas outros programas sociais. Insisto em dizer que dá-se o peixe mas não se dá condições para a pesca. Este é o principal motivo pelo qual não concordo com o sistema de cotas.
Para se ter uma idéia de como critério é inválido e como abriu-se uma brecha para a falsidade é só ver que muitos candidatos a vagas em universidades públicas até se declaram negros ou pardos para poder usufruir deste benefício. E nem todos preenchem os requisitos.
Como sempre, em todas as questões polêmicas, existem, também, opiniões demagogas sobre esse assunto, cuja lógica do pensamento levaria somente estudantes de colégios públicos a estudarem em universidades públicas. Ou seja, quem estudou pelo Estado a vida toda pode prestar vestibular para a universidade pública.
Talvez, seja até mais justo dessa forma. Ao menos, não há discriminação de raça, cor, religião ou condição social. O aluno escolhe desde o início a opção entre um sistema e outro. Talvez, a qualidade do ensino público, fundamental e médio, melhore e, talvez, também, a qualidade do ensino superior das universidades públicas piore.
Também, o fato de ter estudado em escola particular não quer dizer que o aluno seja de família rica e que possa pagar uma faculdade sem sacrifício da família e dele próprio. O ensino deve favorecer a todos e permitir que todos possam concorrer às melhores vagas universitárias e a empregos em igualdade de condições.
Fica a certeza de que é prejudicado quem paga por um ensino particular de qualidade média, enquanto outros podem comprar vagas. Este assunto voltou à tona nos últimos dias e, podem estar certos que, o sistema de cotas está influenciando esse mercado.
Mário Luís Magnani.
Depois de receber tantos e-mails a respeito do artigo sobre o sistema de cotas, publicado neste mesmo espaço, decidi retomar o tema porque vejo que ainda é motivo de muita polêmica e há muitos pontos de vista diferentes a respeito.
Penso que, da forma como foi elaborado criou-se uma acomodação para os pobres e negros, do mesmo modo que acontece com os bolsa escola, bolsa família e tantas outros programas sociais. Insisto em dizer que dá-se o peixe mas não se dá condições para a pesca. Este é o principal motivo pelo qual não concordo com o sistema de cotas.
Para se ter uma idéia de como critério é inválido e como abriu-se uma brecha para a falsidade é só ver que muitos candidatos a vagas em universidades públicas até se declaram negros ou pardos para poder usufruir deste benefício. E nem todos preenchem os requisitos.
Como sempre, em todas as questões polêmicas, existem, também, opiniões demagogas sobre esse assunto, cuja lógica do pensamento levaria somente estudantes de colégios públicos a estudarem em universidades públicas. Ou seja, quem estudou pelo Estado a vida toda pode prestar vestibular para a universidade pública.
Talvez, seja até mais justo dessa forma. Ao menos, não há discriminação de raça, cor, religião ou condição social. O aluno escolhe desde o início a opção entre um sistema e outro. Talvez, a qualidade do ensino público, fundamental e médio, melhore e, talvez, também, a qualidade do ensino superior das universidades públicas piore.
Também, o fato de ter estudado em escola particular não quer dizer que o aluno seja de família rica e que possa pagar uma faculdade sem sacrifício da família e dele próprio. O ensino deve favorecer a todos e permitir que todos possam concorrer às melhores vagas universitárias e a empregos em igualdade de condições.
Fica a certeza de que é prejudicado quem paga por um ensino particular de qualidade média, enquanto outros podem comprar vagas. Este assunto voltou à tona nos últimos dias e, podem estar certos que, o sistema de cotas está influenciando esse mercado.
Mário Luís Magnani.
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