produtos fabricados com a matéria prima algodão
Soluções para a tarefa
Depois de colhido, o algodão é levado às usinas de beneficiamento, onde se separa a fibra do caroço. A fibra, matéria-prima para a indústria têxtil e de fiação, é usada também nas indústrias química e farmacêutica (algodão hidrófilo asséptico e algodão cardado).
O caroço do algodão, separado da fibra, é submetido a um segundo processo, chamado de deslinteração. Obtém-se assim o línter, espécie de penugem fortemente presa às sementes, utilizado para encher colchões, travesseiros e almofadas e para fazer fios de alguns tipos de tapetes.
O línter é também usado na produção de celulose, de variadíssima aplicação na indústria têxtil (rayon e algodão artificial), na indústria de verniz e outras.
É ainda matéria básica da elaboração do algodão absorvente, bem como do algodão para fins cirúrgicos.
Na indústria bélica, é empregado na preparação de pólvora, pois dele se obtêm explosivos.
A utilização do caroço de algodão na produção de óleo alimentício só foi possível depois que se conseguiu sua desodorização. Dele se extraem também óleos para usos industriais, como lubrificantes, e matéria-prima para a fabricação de margarina, sabões e graxas.
A torta de caroço de algodão, resultado do processo de extração do óleo, é usada como ingrediente para rações de gado ou como adubo orgânico.
A casca tem valor como suplemento mineral e de vitaminas B e C para rações, sendo também usada como adubo em forma de cinza e como combustível.
Embora em geral não sejam aproveitados, os restos da cultura do algodão, formados por hastes fibrosas secas dos algodoeiros, constituem matéria-prima para a fabricação de papel.
As sementes do algodoeiro possuem um princípio tóxico, o alcalóide gossipol, que aparece como um pigmento vermelho-castanho no óleo de algodão.
Os povos primitivos usam a infusão de frutos novos ou de folhas novas para curar dores de ouvido ou para banhos pós-puerperais.