Produção de texto sobre o combate com o corona virus
Soluções para a tarefa
Resposta:
s universidades estaduais vão aumentar a produção de álcool em gel nos laboratórios e em farmácias-escolas. Ferramenta importante na prevenção e higienização, o álcool em gel é efetivo na quebra da cápsula de gordura que protege o vírus.
“As universidades estaduais estão trabalhando alinhadas às determinações do Governo do Estado. As instituições, pela sua capilaridade, têm potencial de contribuir com ações de prevenção e orientação na área de saúde nessa fase crítica de pandemia pela qual passamos”, disse o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa e a Fundação Municipal de Saúde assinaram termo de cooperação para produção de álcool 70% glicerinado. Na sexta-feira (20), o primeiro lote com 250 litros será entregue para a Prefeitura de Ponta Grossa e deve ser utilizado em Hospitais e Unidades de Saúde.
O Laboratório de Produção de Medicamentos (Lapmed) da UEPG será o responsável pela produção enquanto o município de Ponta Grossa fornecerá matéria-prima e insumos.
“Ao disponibilizar a estrutura e os profissionais, a Universidade cumpre neste momento importante papel social, que reforça o conjunto de ações adotadas pela instituição desde o início da pandemia”, afirma o reitor Miguel Sanches Neto.
O coordenador do Laboratório, Sinvaldo Baglie, esclarece que o álcool 70% tem ação antisséptica sobre bactérias e vírus como o Covid-19. “O álcool 70% com a adição da glicerina que tem ação umectante evita o ressecamento da pele. O álcool 70% em gel possui um tempo de ação residual maior na pele. Entretanto independente da formulação ambos são eficazes”, explica Baglie.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM) a procura pelo produto resultou em um aumento de 3.000% na produção. Segundo a coordenadora do Projeto de Extensão Farmácia e Manipulação da UEM, Marli Mirian de Souza Lima, a produção diária que era de 1 kg passou para 30 kg, com o objetivo de abastecer os setores internos da universidade, Hospital Universitário Regional de Maringá e comunidade externa.
Em outra frente, a Prefeitura do câmpus da UEM adquiriu mais 120 litros de álcool gel 70%. Ainda de acordo com Marli, outro produto de higienização que teve um acréscimo na fabricação é o sabonete líquido, que deve ser a primeira opção a ser usada diante do contexto atual.
Por conta do aumento das medidas de precaução em torno da pandemia, a farmácia-escola da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, também passou a produzir álcool em gel para o uso interno de acadêmicos e servidores da universidade e do Hospital Universitário do Oeste do Paraná. A produção passou de 1kg por mês para 5kg por dia.
Na agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Novatec) são utilizadas bebidas (vinho, cerveja, vodca e licor) como matéria-prima para a produção de álcool etílico, líquido e em gel, usado para higienização e limpeza.
Todo o material produzido pela Novatec é utilizado no setor de saúde da própria universidade ou doado para órgãos públicos, como unidades de saúde, escolas municipais e estaduais, delegacias e batalhões de polícia, Corpo de Bombeiros, Detran e para a Defesa Civil.
Mesmo com a suspensão das atividades acadêmicas nas universidades o diretor de Projeto da Novatec, Maico Cunha, destaca que a produção segue normalmente. “Estamos com produção ativa de álcool 70% para atender toda comunidade acadêmica, além de outros órgãos públicos que nos solicitaram ajuda”. No mês de março já foram produzidos cerca de 1.800kg do álcool 70%.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está estudando a possiblidade de produção de álcool em gel na Farmácia-Escola e nos Laboratórios para distribuição em órgãos públicos.
PREVENÇÃO - A higienização das mãos com água e sabão por cerca de 40 segundos é suficiente para prevenir a contaminação pelo coronavírus. O uso de álcool em gel de 70% é uma forma alternativa de manter a higienização. O produto é importante para a limpeza de objetos e superfícies usadas com frequência que podem favorecer o contágio.
Explicação:
Resposta:Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo (serve diretamente para a síntese proteica), conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales.[1][2]
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Entre os coronavírus encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida por SARS,[3][4][5] e o vírus causador da COVID-19, responsável pela pandemia em 2019 e 2020.
Índice
1 Taxonomia
2 Origem evolutiva dos coronavírus humanos
3 Sinais e sintomas
4 Transmissão
5 Epidemiologia
5.1 Pandemia de 2020
5.2 Surto de 2015 na Coreia do Sul
5.3 Surto de 2012 no Oriente Médio
5.4 Surto de 2002 na China
6 Referências
Taxonomia
Os coronavírus da subfamília Orthocoronaviridae se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus. De todos esses gêneros, há seis espécies que causam infecção em humanos.
No gênero Alphacoronavirus há os coronavírus humanos das espécies HCoV-229E e HCoV-NL63, que causam infecções leves a moderadas comuns.[6] Neste gênero também se encontra o CCoV, o coronavírus canino, que causa gastroenterite em cães e pode ser prevenido com vacina.[7][8]
No gênero Betacoronavirus há os coronavírus humanos das espécies HCoV-OC43, HCoV-HKU1, SARSr-CoV e MERS-CoV.
HCoV-OC43 e HCoV-HKU1 causam infecções leves a moderadas comuns. MERS-CoV causa a doença MERS (Síndrome respiratória do Médio Oriente).[6]
A espécie SARSr-CoV se divide nas cepas SARS-CoV, que causa a doença SARS (Síndrome respiratória aguda grave), e SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19 (COrona VIrus Disease 2019).
O SARS-CoV-2, causador da COVID-19, foi identificado em 2020, tem "parentesco" com o vírus da SARS-CoV. Causa febre, tosse e falta de ar e dificuldade para respirar (pneumonia)[9][10]
Origem evolutiva dos coronavírus humanos
Existem sete cepas conhecidas de coronavírus humanos, e todas elas evoluíram de coronavírus de outros animais.[11]
June Almeida descobriu o primeiro coronavírus humano no St Thomas' Hospital em Londres em 1964.[12]
Nome da cepa Descoberta Origem evolutiva Doença causada
HCoV-229E 1960[13] O coronavírus humano 229E divergiu do coronavírus da alpaca antes de 1960[14] Resfriado comum.
SARS-CoV 2002[13] O coronavírus humano SARS divergiu do coronavírus de morcego em 1986[15] Doença SARS.
HCoV-OC43 2004[16] O coronavírus humano OC43 divergiu do coronavírus bovino em 1890[17] Resfriado comum.
HCoV-NL63 2004[13] O coronavírus humano NL63 divergiu do coronavírus de morcego 822 anos atrás[18] Resfriado comum.
HCoV-HKU1 2005[19] O coronavírus humano HKU1 divergiu do coronavírus de morcego[20] Resfriado comum.
MERS-CoV 2012[13] O coronavírus humano MERS divergiu do coronavírus de morcego antes dos anos 90 e transmitido aos humanos pelos camelos[21] Doença MERS.
SARS-CoV-2 2019[9] 1 - Um estudo genético inicial sugeriu que o SARS-CoV-2 tenha divergido do coronavírus de cobras.[22] Porém, cientistas questionaram a possível origem.[23]
2 - Estudos posteriores sugeriram que o vírus tenha divergido da versão que parasita morcegos[24] e transmitido aos humanos por um animal ainda desconhecido.
3 - Estudos recentes indicam que o vírus tenha divergido da versão que parasita pangolins[25] pois possui material genético 99% igual ao do vírus encontrado neste animal.
Doença Covid-19.
Foram descobertos em 2020, seis novos coronavírus em morcegos em Mianmar, mas esses vírus não estão relacionados ao Síndrome Respiratório Agudo Grave de Coronavírus (SARS CoV-1), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) ou COVID-19.[26]
Sinais e sintomas
Diferentes coronavírus afetam diferentes espécies causando diferentes doenças. Os principais sintomas da COVID-19 são febre, tosse e fadiga.[27]
Transmissão
A transmissão do vírus pode se dar:[6]
Por meio de tosse ou espirro;
Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.
Entre os grupos de risco estão qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou familiares, que tenha tido contato físico com o paciente ou que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.[3]
Em 2020, análises indicaram que o SARS-CoV-2 (anteriormente 2019-nCoV) pode ter passado de um animal para o ser humano.[9]
Explicação: