Produção de texto
panfleto de orientação sobre a prevenção do coronavírus.
5) Crie um
Soluções para a tarefa
oi5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Como você está até aqui? Conseguiu acompanhar tudo direitinho? Está
pronto(a) para colocar em prática seus conhecimentos? Então vamos ler
esta fábula e em seu caderno justifique como a personificação aparece nela.
Texto 1 – A coruja e a águia (Monteiro Lobato)
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior
que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinamos isto: de agora em diante não comerás nunca os
meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos
de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote
de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos?
Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
Moral da História: para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá
diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.