Biologia, perguntado por ulyrrana1, 8 meses atrás

processo evolutivos da jararaca

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Respondido por rebeccaespindola
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Resposta:

A jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), serpente peçonhenta da ilha da Queimada Grande, litoral de São Paulo, possui uma peçonha até cinco vezes mais potente do que a espécie mais aparentada existente no continente, a jararaca comum (Bothrops jararaca). Ao contrário da jararaca comum, cujos adultos se alimentam, principalmente, de pequenos roedores, a jararaca-ilhoa se alimenta basicamente de pássaros, uma vez que na ilha não existem mamíferos de pequeno porte, sobe em árvores e possui hábito diurno.

Essas duas espécies, de acordo com as idéias atuais de evolução, tiveram um ancestral comum com ampla distribuição. Mas, com a formação da ilha, uma população teria ficado isolada, pela elevação do nível do mar, diferenciando-se em jararaca-ilhoa.

Que pressão seletiva atuou na jararaca-ilhoa, de modo a favorecer a sobrevivência de indivíduos portadores

O tipo de alimento disponível. Por não haver pequenos mamíferos como roedores, as jararaca

com veneno mais potente levaram vantagem para a captura de aves, sobre as que não possuíam

tal característica

Uma possível explicação da origem desta espécie de serpente é a especiação alopátrica. A Ilha da Queimada Grande se separou do continente há aproximadamente 11 mil anos e assim a jararaca-ilhoa ficou isolada das jararacas do continente.A jararaca-ilhoa (nome científico Bothrops insularis) é uma serpente sui generis, adaptada a vida arborícola ou semi arborícola, o que se reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento. Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, São Paulo.

Calculava-se existir cerca de três a cinco mil indivíduos na ilha, mas notícias recentes,[1] avaliando por estimativa, declaram haver cerca de 2.000 animais apenas. Técnicos estão microchipando as serpentes para se possa chegar a uma contagem mais precisa. A jararaca-ilhoa não tem concorrentes nem predadores. Pode sobreviver cerca de seis meses sem se alimentar. Alimenta-se normalmente comendo aves e seus ovos, especialmente do atobá-pardo, muito comum na ilhaOrigem

É provável que as serpentes já estivessem ali antes do término da era glacial, na época que o local era um morro continental. Esse fato ocorreu há cerca de dez mil anos, transformando esse morro em uma ilha costeira.[2] Por volta de 11 mil anos atrás, no fim da última Era Glacial, o nível dos oceanos subiu, isolando a ilha do resto do Continente, e prendendo algumas jararacas comuns no local. Isto as forçou a se adaptarem as necessidades e condições de local com tão poucos recursos, levando a surgir uma espécie nova.

Características físicas

Esta cobra mede em média entre meio metro e um metro de comprimento. Por ter o hábito de caça de escalar árvores pra poder atacar suas presas, desenvolveu certas características. Ela é menor e mais leve que a Jararaca comum, além de ter uma pele mais elástica. A ponta de sua cauda é preênsil (isto é, tem capacidade de se agarrar a coisas). Seu coração é mais próximo da cabeça do que nas jararacas comuns, e suas presas são mais curvadas para trás, o que dá mais firmeza pra prender suas vítimas.

O veneno da Bothrops insularis é estudado pelo Instituto Butantan, mas seu antídoto é pouco fabricado, pois onde vive esta serpente só pesquisadores estão autorizados a ir. É muito poderoso pois, pela sua ação inibidora, a pessoa mordida morre por falência geral orgânica ao fim de duas horas após ser inoculada. A ação rápida e potente deste veneno permite que a serpente se alimente de aves e evita que sua presa escape. O veneno tem efeito mais tóxico para aves do que para mamíferos.

Por conta do seu veneno, algumas serpentes são capturadas para prática de comércio ilegal de animais. Mesmo sendo de visitação restrita, existem casos registrados de espécimes que foram retirados da ilha por traficantes, evidentemente sem autorização do órgão competente. Pode-se citar uma reportagem da revista semanal brasileira Isto é, de 24 de setembro de 2003, revelando que foram encontrados à venda alguns exemplares da espécie em um mercado de animais de Amsterdã, nos Países Baixos, e que seriam utilizados em pesquisas científicas, o que não é confirmado pela Interpol

Reprodução

A jararaca-ilhoa é vivípara, isto é, não bota ovos, mas gesta filhotes de maneira semelhante aos mamíferos, dando à luz, em média, 10 filhotes durante o período quente do ano.

Explicação:

espero ter ajudado!


ulyrrana1: mais como ela cresce quais ao as fases
Respondido por PinkFlowerS2
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Resposta: A reprodução é Vivípara, isto é, dá a luz a filhotes ao invés de colocar ovos, com o nascimento previsto para início da estação chuvosa. Quando filhote, a Jararaca, como a maioria dos membros do gênero Bothrops, possui a extremidade da cauda ligeiramente clara ou amarelada. Dependendo da espécie de jararaca, podem atingir de 70 cm a 2 metros de comprimento. O tamanho médio das jararacas é de 1,20 cm. Grande parte das espécies possui vida noturna e terrestre.


ulyrrana1: obrigadoooo
PinkFlowerS2: De nada!
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