História, perguntado por Luiz170701, 11 meses atrás

Processo de colonização da Tunísia

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Respondido por guilhermeggsilva
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Resposta:

A República da Tunísia (em árabe: Al-Jumhuriya at-Tunusiya) é um país localizado ao norte da África, com um território de 163.610 km², um pouco maior que o estado do Acre. Com uma população de cerca de 10.549 milhões, sua capital é Túnis. A Tunísia possui como fronteiras o Mar Mediterrâneo ao norte, Líbia a leste e Argélia a oeste. A língua oficial é o árabe. A maioria dos tunisianos, 99% seguem a religião islâmica, e o restante são cristãos ou judeus.

O atual povo tunisiano é descendente de povos berberes e de pessoas de numerosas civilizações que invadiram, migraram e se mesclaram ao longo de milênios nessa região. A história documentada da Tunísia começa com a chegada dos fenícios, que fundaram Cartago e outras povoações no norte africano no século VIII a.C. Cartago tornou-se uma importante potência marítima, chocando-se com Roma pelo controle do Mediterrâneo, até que foi derrotada e conquistada pelos mesmos em 146 a.C. Os romanos governaram o norte da África até o século quinto, quando o Império Romano do Ocidente chega ao fim e a Tunísia foi invadida por tribos europeias, especialmente pelos vândalos. A conquista muçulmana, no século VII transforma a Tunísia e o aspecto de sua população, com ondas subsequentes de migrações de todo o mundo árabe e otomano e ainda um número significativo de espanhóis muçulmanos e judeus emigrados ao no final do século XV devido à Reconquista cristã da península Ibérica.

A Tunísia torna-se um centro de aprendizagem da cultura árabe, e é anexada ao Império Turco Otomano, no século XVI. Foi tomada aos turcos pelos franceses, constituindo um protectorado deste país europeu de 1881 até a independência em 1956, mantendo estreitos laços políticos, econômicos e culturais com a antiga metrópole.

Houve uma população judaica na ilha de Djerba por 2.000 anos, e uma pequena comunidade ainda vive em Tunis e em outras cidades, principalmente descendentes daqueles que fugiram Espanha no final do século XV. A pequena comunidade cristã está dispersa por todo o país, e inclui os estrangeiros residentes, bem como algumas centenas de cidadãos que se converteram ao cristianismo. Pequenas minorias indígenas nômades foram em sua maioria assimilados.

Até 2011, a Tunísia era uma república com um sistema presidencial forte dominado por um único partido político. Zine El Abidine Ben Ali serviu praticamente incontestável como Presidente da República desde o início de 1987, quando ele depôs o então presidente Habib Bourguiba. No entanto, em 14 de janeiro de 2011, após quase dois meses de manifestações populares e protestos pedindo sua destituição do cargo, Ben Ali abdicou voluntariamente e partiu rumo ao exílio na Arábia Saudita. Pouco depois de sua partida, o presidente do parlamento Fouad Mbazza ascendeu ao cargo de presidente interino da Tunísia com base no artigo 57 da Constituição do país. Após a renúncia do primeiro-ministro Mohamed Ghannouchi em 27 de fevereiro, Mbazza nomeou o ex-diplomata Beji Caid Essebsi para a posição a 28 de fevereiro.

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